terça-feira, 11 de março de 2025

A Ucrânia lançou nesta terça-feira (11) seu maior ataque de drones contra Moscou, matando pelo menos dois trabalhadores em um armazém de carne, ferindo outros 18 e causando uma breve paralisação nos quatro aeroportos da capital russa, disseram autoridades russas. Um total de 337 drones foi abatido sobre a Rússia, incluindo 91 sobre a região de Moscou e 126 sobre a região de Kursk, onde as forças ucranianas estão recuando, disse o Ministério da Defesa. O ataque ao amanhecer ocorreu enquanto autoridades dos EUA se reuniam com uma delegação ucraniana na Arábia Saudita para buscar o fim da guerra de três anos, e enquanto as forças russas tentam cercar milhares de soldados ucranianos na região de Kursk, no oeste da Rússia. Kiev sofreu repetidos ataques em massa da Rússia durante a guerra e disse que foi alvo de um míssil balístico e 126 drones nesta terça-feira. E revidou com repetidos ataques de drones a refinarias de petróleo, aeródromos e até estações de radar de alerta precoce. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, disse que o desta terça-feira foi o maior ataque de drones ucranianos à cidade que, junto com a região circundante, tem uma população de pelo menos 21 milhões e é uma das maiores áreas metropolitanas da Europa. Um legislador russo sugeriu que a Rússia deveria retaliar o ataque desta terça-feira atacando a Ucrânia com o míssil hipersônico "Oreshnik", que Moscou disparou contra a Ucrânia em novembro passado, depois que os EUA e o Reino Unido permitiram que Kiev atacasse mais profundamente a Rússia com mísseis ocidentais. O coronel-general Andrei Kartapolov, chefe do comitê de defesa do Parlamento e ex-vice-ministro da Defesa, disse que tal decisão cabe ao presidente Vladimir Putin. "Mas acho que seria útil - e não apenas um", disse ele. A Miratorg, uma das maiores produtoras de carne da Rússia, disse que dois funcionários morreram pela queda de destroços. Outras 18 pessoas ficaram feridas, incluindo três crianças, quando residências também foram atingidas, disseram autoridades russas.


JB, COM REUTERS

EDIÇÃO DE ANB ONLINE

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