domingo, 14 de maio de 2023

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) afirmou nesta sexta-feira que os refugiados sudaneses que...

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) afirmou nesta sexta-feira(12)  que os refugiados sudaneses que chegaram a países vizinhos após a escalada do conflito armado no Sudão já passam de 200 mil, a maioria mulheres e menores de idade.

O aumento significativo deste número é registrado depois das novas informações das autoridades egípcias sobre o número de chegadas sudanesas e da aceleração das chegadas ao Chade provenientes da região sudanesa de Darfur, disse a porta-voz da agência, Olga Sarrado.

A situação é particularmente difícil no Chade, uma vez que os refugiados tentam chegar a localidades precárias, sem serviços básicos, e a...

A situação é particularmente difícil no Chade, uma vez que os refugiados tentam chegar a localidades precárias, sem serviços básicos, e a ACNUR planeja criar instalações de acolhimento onde possam permanecer até seu retorno.

Em geral, ''a resposta humanitária é difícil e custosa porque os refugiados e os retornados – em especial os sul-sudaneses que estavam refugiados no Sudão e não tiveram outra alternativa senão retornar – estão chegando a zonas fronteiriças remotas onde os serviços e as infraestruturas são escassos e onde a população local já sofre devido à escassez de alimentos e à crise climática”, explicou Sarrado.

Nestas circunstâncias, a ACNUR está fazendo tudo o que pode para acelerar a chegada de ajuda e de profissionais humanitário, mas afirmou que, para continuar este esforço, precisa de mais financiamento.

A entidade lamentou que, ao contrário de outras crises, a resposta do setor privado em prol da população sudanesa afetada pelo conflito tenha sido até agora ''lenta”.

Os países vizinhos do Sudão estão também no centro das preocupações da agência, uma vez que, mesmo antes desta crise, nenhuma das suas operações humanitárias no Chade, no Sudão do Sul e na Etiópia – países para onde dezenas de milhares de sudaneses fugiram no último mês – tinha recebido mais de 15% do financiamento necessário até 2023.


EFE

EDIÇÃO DE ANB

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