sexta-feira, 26 de maio de 2023

Para ajudar a acabar com a...

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu nesta sexta-feira(26) a seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin, seus esforços de mediação para ajudar a acabar com a guerra na Ucrânia.

Durante uma conversa por telefone, Lula ''expôs sua visão sobre possíveis esforços de mediação em busca de formas de resolver o conflito na Ucrânia”, segundo informou o Kremlin em comunicado.

Além disso, compartilhou com Putin ''suas impressões sobre a recente cúpula do G7”, realizada no Japão e da qual também participou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Por sua vez, Putin reforçou a disposição aberta da Rússia ao diálogo político-diplomático, ''que está atualmente bloqueado por Kiev e seus patrocinadores ocidentais”, segundo destacou.

Durante uma conversa por telefone, Lula ''expôs sua visão sobre possíveis esforços de mediação em busca de formas de resolver o...''

Os dois líderes também discutiram questões da agenda bilateral e seu trabalho conjunto no âmbito do Brics, cuja cúpula na África do Sul em agosto poderá contar com a presença de ambos.

Putin comentou que interrompeu sua participação em um encontro com representantes do mundo empresarial russo para falar com seu homólogo brasileiro.

Em seguida, ressaltou que o Brasil é o principal parceiro econômico e comercial da Rússia na América Latina, embora tenha admitido que as trocas diminuíram ''um pouco” nos últimos tempos.

''Vamos corrigir a situação como já fazemos com outros países e regiões do mundo. Aqui a saída é simples: passar as contas para moedas nacionais”, sugeriu o presidente russo durante o encontro com empresários.

Lula, que não chegou a se encontrar com Zelensky em solo japonês, viajou à cúpula do G7 com ''uma mensagem de paz” e propôs que a guerra fosse abordada no âmbito do Conselho de Segurança da ONU.

Nos últimos meses, o presidente defendeu firmemente a necessidade de acabar com as hostilidades entre Rússia e Ucrânia e propôs a criação de um grupo de países para atuar como mediadores entre os dois lados.

No entanto, foi acusado por vários países ocidentais de tentar colocar ''o agressor e a vítima” no mesmo patamar.

 

EFE

EDIÇÃO DE ANB

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