terça-feira, 16 de maio de 2023

De qualquer forma, se implementado, o veto teria um impacto profundo na...

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pedirá aos líderes do G7 nesta semana para que imponham um veto quase total às exportações para a Rússia, disse à reportagem uma fonte familiarizada com as negociações.  

De acordo com a fonte, a guerra na Ucrânia será o foco da cúpula do G7 que será realizada em Hiroshima, no Japão, de 19 a 21 de maio.

Concretamente, Biden quer mudar a forma como o Ocidente tem restringido até agora as suas exportações para a Rússia, a fim de eliminar as brechas que permitiram que o Kremlin continuasse tendo acesso a certos produtos através de outros países.

Em vez de restringir as exportações setor por setor, Biden quer que o G7 imponha um veto total às exportações para a Rússia e inclua exceções em áreas como agricultura, alimentação e materiais médicos, de modo a não prejudicar a população, disse a fonte.

No entanto, apesar destas restrições, o G7 continua exportando mensalmente para a Rússia produtos avaliados em... 

Esta proposta, promovida por Washington para punir a Rússia pela guerra na Ucrânia, poderá enfrentar dificuldades na sua implementação dentro da União Europeia, uma vez que cada um dos 27 membros do bloco comunitário deve concordar com estas medidas.

De qualquer forma, se implementado, o veto teria um impacto profundo na economia russa.

Depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, o Ocidente impôs restrições à exportação para a Rússia de artigos de luxo e materiais que poderiam ser utilizados na guerra. Além disso, o G7 concordou em não comprar petróleo russo transportado por via marítima quando o seu preço superar US$ 60 por barril.

No entanto, apesar destas restrições, o G7 continua exportando mensalmente para a Rússia produtos avaliados em US$ 4,7 bilhões, principalmente químicos, medicamentos, alimentos e maquinaria, de acordo com o think tank americano The Atlantic Council.

Se o veto for aplicado, as exportações para a Rússia cairão 67%, para apenas US$ 1,5 bilhão por mês, segundo a mesma instituição. No entanto, as conversas prosseguem e a proposta dos EUA poderá ser alterada para acalmar as dúvidas não só de alguns países da UE, mas também do Japão, que tem sido cauteloso em relação à Rússia devido à sua dependência do petróleo e do gás natural russos.

 

EFE

EDIÇÃO DE ANB

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