quarta-feira, 26 de abril de 2023

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou nesta terça-feira, após meses de rumores

''Quando concorri à presidência há quatro anos, disse que estamos em uma batalha pela alma dos EUA. E ainda estamos”, afirmou o presidente americano em um vídeo intitulado “Liberdade”, no qual confirmou que concorrerá novamente à presidência do país.

Biden escolheu esta terça-feira(25) para oficializar suas intenções porque hoje se completam quatro anos desde que lançou a campanha que o levou à Casa Branca após derrotar o então presidente Donald Trump (2017-2020) nas eleições de 2020.

Na ocasião, Biden também anunciou sua campanha com um vídeo em que prometia unir uma sociedade profundamente dividida e salvar a ''alma” da nação, após quatro anos de Trump na Casa Branca.

O Comitê Nacional Democrata endossa totalmente Biden e já disse que não planeja organizar debates de primárias.

Desta vez, sua mensagem seguiu linhas semelhantes, mas enfatizando a importância de ''terminar o trabalho” iniciado durante seu primeiro mandato com a vice-presidente, Kamala Harris, que será novamente sua companheira na disputa de 2024.

Alerta para extremistas

Além disso, o democrata alertou para os ''extremistas do MAGA” – em referência ao slogan da campanha de Trump, ''Make America Great Again” -, expressão que costuma usar para se referir aos legisladores republicanos mais alinhados com o polêmico ex-presidente conservador.

''Eles estão se preparando para eliminar as liberdades fundamentais, reduzindo a previdência social que você pagou durante toda a vida enquanto baixam os impostos para os ricos. Ditando as decisões médicas que as mulheres podem tomar, proibindo livros e dizendo às pessoas quem elas podem amar”, advertiu Biden em sua mensagem.

O presidente, que aos 80 anos é o governante mais velho da história dos Estados Unidos, vinha dizendo há meses que pretendia concorrer à reeleição.

Ontem mesmo, Biden anunciou que oficializaria a sua candidatura “muito em breve” e reiterou que já tinha tomado uma decisão sobre as eleições de 2024.

Enquanto do lado republicano as primárias prometem ser agitadas, com Trump já confirmado e as prováveis participações do governador da Flórida, Ron DeSantis, e do ex-vice-presidente Mike Pence, do lado democrata, Biden parece ter caminho livre.

Concorrência entre os democratas

Até agora, apenas duas figuras declararam sua intenção de concorrer à indicação democrata: o advogado ambiental e ativista anti-vacina Robert F. Kennedy, sobrinho do presidente John F. Kennedy (1961-1963), e a autora de livros de autoajuda Marianne Williamson.

O Comitê Nacional Democrata endossa totalmente Biden e já disse que não planeja organizar debates de primárias.

De fato, o Comitê Nacional Democrata mudou o calendário das primárias para atender aos desejos do presidente, dando prioridade à Carolina do Sul, onde Biden ganhou força em 2020, após derrotas retumbantes em Iowa e New Hampshire, tradicionalmente os primeiros estados a votar.

Biden tentou, sem sucesso, conquistar a indicação presidencial democrata em 1988 e 2008. Naquele ano, o candidato democrata e posteriormente presidente Barack Obama (2008-2017) escolheu Biden como vice-presidente e ambos venceram as eleições de 2008 e de 2012.

 

EFE

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