A Fase 1 da vacinação contempla pessoas do grupo de risco, como idosos acima de 70 anos, pacientes imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e...
O Ministério da Saúde
anunciou nesta segunda-feira (27) o início da vacinação contra a Covid-19 com
imunizantes bivalentes em todo o Brasil. Conforme explica a pasta, a vacina
melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante
Ômicron (B.1.1.529) e outras subvariantes encontradas no país.
A
Fase 1 da vacinação contempla pessoas do grupo de risco, como idosos acima de
70 anos, pacientes imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas,
enquanto na Fase 2 serão alcançadas pessoas com idade entre 60 e 69 anos; na
Fase 3, gestantes e puérperas; e na Fase 4, os profissionais da saúde.
''Essas populações são as pessoas que mais sofreram e mais sofrem com a doença. É importante termos um planejamento porque não tem vacina suficiente para incluir toda a população com a bivalente. A tendência é que, com o passar do tempo, a gente vá aumentando os grupos que vão receber”, disse o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha.
O Ministério reforça que as vacinas monovalentes continuam disponíveis na rede pública tanto como dose de reforço quanto aplicação inicial para quem ainda não... |
A vacinação acontece nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) conforme o cronograma divulgado pela prefeitura, portanto fique atento aos canais oficiais da sua cidade para descobrir a data e hora de cada público-alvo. A Prefeitura do Rio divulgou na manhã de hoje o calendário da dose bivalente na capital fluminense; mais cidades devem fazer o mesmo em breve.
O Ministério reforça que as vacinas monovalentes continuam disponíveis na rede pública tanto como dose de reforço quanto aplicação inicial para quem ainda não se vacinou. As vacinas monovalentes aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são: Pfizer, Coronavac/Butantan, Janssen e Oxford/AstraZeneca.
''A
aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes não continuam
protegendo. Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas,
claro, tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para
a variante circulante, a tendência é termos melhor resposta.”, disse.
AB
EDIÇÃO DE ANB
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