terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Planalto estaria oferecendo superintendências estaduais outras posições de segundo escalão em troca de votos de senadores indecisos

Para reeleger Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a presidência

Superintendências que ainda não foram ocupadas

Pacheco disputa o comando da Casa Alta contra Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

Para conseguir a vitória de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na reeleição para a presidência do Senado, o Palácio do Planalto tem disponibilizado cargos de segundo escalão ainda não ocupados.

Pacheco está na disputa contra Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL) e aliado do ex-presidente.

Planalto estaria oferecendo superintendências estaduais outras posições de segundo escalão em troca de votos de senadores indecisos.

Segundo informações, aliados do senador mineiro e fontes do governo confirmaram que os cargos estão sendo disponibilizados na busca por votos de parlamentares indecisos. As posições estão nos estados, como superintendências e dezenas de cargos ainda não preenchidos.
O ponto de maior atenção é o próprio partido de Pacheco, o PSD, com grupo contrário a promessa feita a Davi Alcolumbre, atual presidente do colegiado, de assumir a Comissão de Constituição de Justiça. Dos 13 senadores do partido, cinco cogitam votar em Marinho, indica apuração da reportagem.

Também é ponto de atenção o União Brasil, partido de Alcolumbre, que teria alguns membros incomodados com o controle exercido por ele em cargos da CCJ, além das negociações com o governo.

Aliados de Marinho descartam a tese de a eleição para o Senado seria um segundo turno da disputa presidencial entre Lula (PT) e...
Apesar do crescimento da campanha de Marinho nos últimos dias, a expectativa de aliados de Pacheco ainda é de vitória do atual presidente da Casa Alta.

Pelas contas, o representante do PSD teria 55 votos, contra 45 do aliado de Bolsonaro. Em 2021, ele foi eleito com 57 votos.

Por outro lado, o grupo próximo a Marinho acredita na virada dele até a quarta-feira (1), quando ocorre a eleição. Em favor do membro do PL estão ainda cerca de quatro votos destinados a Eduardo Girão (Podemos-CE) que deve desistir da candidatura.

Aliados de Marinho descartam a tese de a eleição para o Senado seria um segundo turno da disputa presidencial entre Lula (PT) e Bolsonaro. Para eles, a mudança é sobre o grupo que comanda Casa. Tendo em vista que Alcolumbre presidiu o Congresso em 2019 e indicou Pacheco para substituí-lo em 2021, a reeleição do senador mineiro seria uma nova alternância entre os dois.


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