quarta-feira, 2 de março de 2022

O primeiro-ministro português, António Costa, disse em entrevista coletiva após a cúpula virtual da Otan que a...

Portugal antecipará o envio de uma companhia de infantaria à Romênia como parte da Otan que estava inicialmente previsto para o segundo semestre e agilizará a recepção de refugiados ucranianos com a concessão de vistos imediatos.

O primeiro-ministro português, António Costa, disse em entrevista coletiva após a cúpula virtual da Otan que a companhia de infantaria de 174 efetivos partirá para a Romênia "nas próximas semanas".

"Portugal, além das forças que tem neste ano no comando europeu da Otan, decidiu antecipar do segundo trimestre para este a mobilização de uma companhia de infantaria que irá operar na Romênia e que será mobilizada nas próximas semanas", anunciou.

O possível destacamento precoce destas tropas já foi autorizado pelo Conselho Superior de Defesa Nacional na reunião de quinta-feira, quando também autorizou a mobilização de duas forças de resposta rápida da Otan, que podem ser acionadas para missões da Aliança Atlântica.  

O primeiro-ministro português, António Costa, disse em entrevista coletiva após a cúpula virtual da Otan que a companhia de infantaria de 174 efetivos partirá para a Romênia "nas próximas semanas".
"Outros países estão antecipando ou reforçando o seu envolvimento nestas nações (vizinhas à Ucrânia), com uma visão clara de unidade e dissuasão diante da ação russa", analisou Costa, que descreveu a ação militar como uma "guerra contra a liberdade de autodeterminação de um país democrático".

O premiê português enfatizou que "a Rússia tem de compreender que não só tem de parar a agressão militar contra a Ucrânia, como não pode sequer sonhar em tomar qualquer ação agressiva contra qualquer país da Otan ou amigo da Otan, como Suécia e Finlândia".

Sobre as ameaças de Moscou a estes dois países nórdicos por participarem na reunião da Otan, aliança da qual não são membros, Costa considerou que isso significa que a Rússia "acertou na mensagem" do que significa a presença deles na cúpula.

VISTOS IMEDIATOS

Por outro lado, Portugal vai acelerar o acolhimento de refugiados ucranianos e deu instruções às embaixadas portuguesas na Ucrânia e em países vizinhos para concederem "vistos imediatos", embora Costa não tenha especificado se haverá critérios para este processo.

"Portugal, que durante vários anos foi privilegiado por ter entre nós uma comunidade ucraniana tão bem integrada, reafirmou a sua total disponibilidade para acolher aqueles que querem continuar as suas vidas entre nós", argumentou.

Vários ministérios já coordenam uma ação para "identificar oportunidades de emprego" e conceder automaticamente números de identificação e de Seguridade Social aos ucranianos que chegarem a Portugal.

Cerca de 28.600 ucranianos residem em Portugal e são a quinta maior comunidade estrangeira em solo português, de acordo com os dados mais recentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). EFE


EFE

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