Programa será extinto e maioria dos beneficiários não deve conseguir acessar o novo Bolsa Família
O Auxílio Emergencial, criado no ano passado para socorrer famílias mais vulneráveis durante a pandemia de covid-19, chega ao fim em outubro e não será mais prorrogado. Com isso, milhares de beneficiários no Distrito Federal ficarão sem a renda oferecida pelo governo federal.
Na capital do país, o número de pessoas contempladas em 2021 com ao menos uma parcela do Auxílio Emergencial foi de 482.344, segundo dados oficiais do Ministério da Cidadania. A maior parte delas recebe valores que variam entre R$ 250 e R$ 375 por mês. Desse público, 90.981 famílias estão inscritas no programa Bolsa Família e continuarão a receber o benefício, ainda que menor, a partir de novembro. Com isso, outras 391.363, que não estão inscritas em nenhum outro programa federal, deixarão automaticamente de receber benefícios.
Fim do programa social ocorre em um momento de disparada da inflação e aumento da pobreza. |
Para especialistas, no entanto, o Auxílio Brasil já começará defasado e não terá capacidade de atender os novos pobres da pandemia. "Esse número de beneficiários [17 milhões] equivale ao total de atendidos hoje no Bolsa Família mais a lista de espera que tínhamos antes da pandemia. Todas as pessoas que perderam emprego e renda ou que perderam entes que sustentavam a casa não estão sendo consideradas”, disse a diretora de Relações Institucionais da Rede Brasileira de Renda Básica, Paola Carvalho, ao Programa Bem Viver, a Reportagem.
O número de novos inscritos nos estados e no Distrito Federal só será
anunciado mês que vem pelo Ministério da Cidadania. Para acessar o Auxílio
Brasil, os futuros beneficiários precisarão estar inscritos no Cadastro Único
dos Programas Sociais do governo federal, o CadÚnico.
No DF, atualmente 182.753 famílias estão cadastradas, segundo
a pasta. Como grande parte delas já está inscrita em programas sociais, como o
Bolsa Família, a ampliação do número de beneficiários do Auxílio Brasil não irá
contemplar o total de pessoas que deixarão de receber o Auxílio
Emergencial.
PEDRO RAFAEL VILELA
EDIÇÃO DE ANB
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