sexta-feira, 9 de abril de 2021

Pré-candidatos à cadeira de Flávio Dino protagonizam gincana eleitoreira no seio do seu grupo político que segue com a fadada estratégia de lançar inúmeros nomes da base como isca para angariar apoios e votos

POR FERNANDO ATALLAIA

EDITOR DE ELEIÇÕES DA AGÊNCIA BALUARTE

atallaia.baluarte@hotmail.com

Criar volume. Confundir o eleitorado. Angariar apoios e votos até dezembro para no final desistir das pré-candidaturas de blefe e declarar apoio num único nome que poderá  ser, para 2022, apenas  o vice-governador Carlos Brandão, do PSDB, ou o famigerado senador Weverton Rocha, pedetista.

O anúncio de que o  Solidariedade acabara de lançar o secretário da Indústria, Simplício Araújo pré-candidato ao Governo exemplifica uma tática dos flavistas que fracassou em São Luís em 2020. Os comboios eleitoreiros de Flávio Dino vêm sendo repudiados pelo eleitor maranhense com ciência plena do sistema pós-Sarney que se implantou no Maranhão. A Folha realiza, há uma semana,  levantamento orçamentário dos empréstimos realizados pelo Governo estadual que perpassam  a incrível marca de R$ 1 bilhão, seguida da arrecadação pelo mesmo governo de mais de R$ 1 bilhão em pouco mais de um ano.

COMBOIOS ELEITOREIROS Gincanas agora têm como protagonistas Brandão e Rocha: turbilhão convulsionado por vaidades e... 

O discurso político predominou na era Dino lançando uma nuvem de fumaça sobre arrecadação e gastos que desemboca na ululante realidade de miséria vivenciada no estado. O Maranhão aprofundou as desigualdades sociais, mas não perdeu o tom da oratória. Cerca de 70% do que é visto hoje na nomenclatura social maranhense- a partir  das políticas públicas institucionalizadas- não passa de ações paliativas e discurso vazio. Mas nesse campo, há nobres espaços para nomeações infrutíferas que na seara política tem o devido respeito e reconhecimento pelas dezenas de microgrupos que formam o projeto de Poder dos governistas que é claro: manterem-se no comando da máquina estatal e aceitar- ainda promovendo- o objetivo pessoal de Dino de tornar-se uma figura exponencial na conjuntura política brasileira.

Dentro desse turbilhão convulsionado por vaidades e pretensões muito aquém dos pés no chão, a disputa entre Brandão e Rocha se acirrou nos últimos 15 dias, com direito a conchavos controversos, conspirações recíprocas e fogo-amigo bombardeio. As  cooptações e grosseiras jogadas partidárias também se intensificaram. A par disso, os maranhenses  acordaram para o enfrentamento do continuísmo no Maranhão. Há por todos os municípios o desejo (in)tenso de alternância e renovação de quadros políticos e a eleição do ano que vem deve, por mais uma vez, testificar do que a Editoria de Eleições de AGÊNCIABALUARTE  já notícia de forma pontual aos milhares de leitores de ANB espalhados pelas 217 cidades.

A guerra travada entre o Vice e o Senador pela vaga de Dino, na percepção da grande maioria dos maranhenses, passa uma imagem negativa do grupo político que durante  39 anos se arrebentou  ‘contra a oligarquia’  para ganhar o Palácio. Mas, mesmo Sarney nunca empunhara tão risíveis gincanas entre seus liderados como   faz Dino há 6 anos.  Num amontoado de piadas prontas, a cada eleição todos os secretários do Governo passam a ser candidatos; são ‘nomes viáveis’  capazes de levar adiante o legado do PCdoB. Um legado que no Maranhão, assim como o PDT, enriqueceu a alguns; dizimou politicamente a outros e manteve pobres, milhares.  

ASSUNTOS CORRELACIONADOS NOS LINKS ABAIXO:

http://www.agenciadenoticiasbaluarte.com.br/2021/02/2022-pegando-fogo-carlos-brandao.html

http://www.agenciadenoticiasbaluarte.com.br/2021/04/quem-sera-o-proximo-governador-do.html

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