quinta-feira, 11 de março de 2021

Sentimento de alternância ganha as cidades maranhenses que devem promover acentuada renovação  no Legislativo estadual

Aproveitando o desgaste dos atuais deputados, pré-candidatos caem em campo nos 217 municípios a 20 meses do pleito

POR FERNANDO ATALLAIA

EDITOR DE ELEIÇÕES DA AGÊNCIA BALUARTE

atallaia.baluarte@hotmail.com

Mesmo com todo esforço do atual presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto(PCdoB), em fornecer ao conjunto dos deputados aparato, logística e estrutura para realizarem um  trabalho exemplar em prol das cidades maranhenses, a Alema deve sofrer daqui a 20 meses, quando acontece o pleito de 2022, uma acentuada renovação, consequência do sentimento de mudança que vem povoando os municípios do estado.

Aproveitando o desgaste dos atuais deputados que não conseguiram dá vazão às demandas do conjunto da população, nem sequer bem representar as regiões pelas quais foram eleitos, os maranhenses mostram indignação com a atuação dos parlamentares, pautada por discursos vazios, briguinhas internas em plenário  e as longas e morosas homenagens prestadas a personalidades  que na prática não refluem em benefícios àqueles que os elegeram.

2022 'PEGANDO FOGO': Renovação na Assembleia deve entrar para história como a mais significativa dos últimos anos. 

Esse cenário inerte, por vezes mórbido, que vem dando  o tom do parlamento maranhense  na atual legislatura, no entanto, tende a mudar com uma nova geração que já pôs o nome à disposição do escrutínio dos  municípios e que já cai em campo para uma disputa que para analistas eleitorais será , indubitavelmente, a mais intrincada da história política maranhense recente.

De um lado, o poderio daqueles que por anos se estabeleceram nas cadeiras do Legislativo e que de lá, enraizados, não imaginam sair; do outro, a presença de vozes independentes; gente capacitada, oriunda de lugares longínquos. Entre esses extremos, diferentes grupos já se movimentam há seis meses, com intensidade, no  objetivo de manterem-se vivos politicamente. Entre secretários de Estado pré-candidatos e velhas e caquéticas figuras do esqueleto eleitoreiro maranhense ávidas por, novamente, um lugar ao sol,  a conjuntura de 2022 teve início ainda em 2020, mas passa ganhar feição homogênea este ano.

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