BALNEÁRIA EM DEBATE 

AGÊNCIABALUARTE entrevistou  o líder político, empreendedor e gestor público-privado Rômulo Brandão, um dos mais significativos nomes da nova política praticada na terceira maior cidade do Maranhão.

Respondendo a questionamentos cruciais para o atual momento de crise vivenciado em São José de Ribamar, Rômulo se debruça sobre a realidade do município após ter mostrado interesse em concorrer ao Executivo ribamarense na eleição de 2024. Boa leitura:

POR FERNANDO ATALLAIA

EDITOR-SÊNIOR DA AGÊNCIA BALUARTE

atallaia.baluarte@hotmail.com

Agência Baluarte- Depois que você declarou está preparado para governar São José de Ribamar e pôs o nome à disposição dos ribamarenses para uma eventual disputa ao Executivo em 2024, a cidade entrou em polvorosa. O que o motivou a entrar no debate pela alternância na terceira maior cidade do Maranhão?

Rômulo Brandão- Olha, meu caro Atallaia, o sonho de ser gestor em nossa cidade já vem de longas datas. Logo que me mudei pra cá em 1991, eu demorei um pouco para me sentir ribamarense de verdade, mas quando veio a minha cidadania, ela veio pelo coração. Aprendi a amar meu lugar, minha cidade. Foi então que decidi mudar meu domicílio eleitoral e participar efetivamente das escolhas do povo. Após anos como eleitor, resolvi em 2016 participar como candidato ao Legislativo. Aprendi um pouco sobre política partidária, o suficiente para em 2020 lançar-me novamente candidato. Hoje eu penso no futuro de Ribamar e com isso me coloco para o debate. Percebo a cada eleição que nós, ribamarenses, aprendemos a votar melhor, senão fazemos as melhores escolhas, com certeza sabemos rejeitar o que não serve para a gente. O processo é lento, mas existe de fato a mudança de pensamento do nosso povo a cada eleição.

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR 'PEGANDO FOGO' O líder político Rômulo Brandão em entrevista a AGÊNCIABALUARTE: ''Percebo a cada eleição que nós, ribamarenses, aprendemos a votar melhor, senão fazemos as melhores escolhas, com certeza sabemos rejeitar o que não serve...''.

Rômulo Brandão- A cidade que eu penso e projeto para o futuro é uma cidade com administração pública moderna, voltada para a eficiência e eficácia dos objetivos da gestão. Trazer aos ribamarenses uma cidade capaz de se “criar” sozinha, sem depender do emprego público para sobreviver. Temos a localização ideal, pois estamos dentro da ilha de São Luís, coladinha na capital. Só devemos aproveitar esta situação, e não sermos mais simplesmente uma cidade dormitório. Falo isso, pois nas regiões fora da Sede do município vivemos sob a sombra da capital, e é justamente aí que atacaremos. Transformar Ribamar para São Luís numa espécie de Jaboatão dos Guararapes para Recife, numa Cabedelo para João Pessoa, numa Vila Velha para Vitória. Cidades conurbadas com a capital dos seus estados, mas que têm vida econômica independente. Um sistema de Saúde digno, escolas de referência, vídeo monitoramento para a Segurança Pública e proteção ao patrimônio, valorização do servidor público concursado, um plano diretor atrativo para setor imobiliário, principalmente para a região do Araçagi; a duplicação das MA201 e MA202, a modernização do sistema de trânsito e sua inclusão fora da Sede, a urbanização de avenidas, ruas e vielas; a produção local de alimentos, tudo isso seriam pontos onde iríamos priorizar ações de modernidade e crescimento.

Agência Baluarte- Daqui a três anos  os ribamarenses terão a São José de Ribamar reivindicada nas eleições de 2020? Quais práticas deveriam  ser execradas para que de fato a cidade fosse elevada a outro patamar que não o atual?

Rômulo Brandão-  Atallaia, meu caro, as caras mudam, mas o modo de se fazer política em Ribamar ainda é o mesmo de sempre. Só se fala atualmente em conseguir um emprego na Prefeitura, prova disso são as filas intermináveis junto à sede do Executivo. Enquanto que se houver a geração de emprego e a qualificação do povo, não há a necessidade de mendigar por um posto de trabalho na Prefeitura. Eu, caso fosse prefeito, faria uma coisa que poderia até desagradar no início, que seria a diminuição de cargos públicos comissionados. Com a economia desses recursos, poderíamos desenvolver muitos programas que gerariam oportunidades verdadeiras ao povo ribamarense, sem a necessidade de atrelamentos políticos ou amordaçamentos eleitorais. Tenho certeza de que o desagrado do início seria recompensado com o crescimento econômico da nossa cidade. Eu posso te afirmar também outra coisa, em 2024, se eu realmente me lançar candidato a Prefeito, pode ter certeza de que o eleitor conhecerá o meu Secretariado desde a campanha eleitoral. Ele já vai estar pronto para caso vençamos as eleições já assuma a transição e iniciemos os trabalhos a todo vapor a partir de 01/01/25.