segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Há 25 anos impera em São José de Ribamar, Raposa, São Luís e Paço do Lumiar, a fracassada  ideia de que Cultura é apenas São João e Carnaval

Secretarias das cidades nesse período vem funcionando como meras organizadoras de eventos datados

POR FERNANDO ATALLAIA

DIRETO DA REDAÇÃO

Diversidade, pluralidade, mapeamento  e fomento ao conjunto das expressões artísticas nas quatro cidades da Grande São Luís são até agora um sonho distante para artistas, plateias e produtores que não veem nas Secretarias de Cultura das prefeituras de São José de Ribamar, Raposa,  São Luís e Paço do Lumiar uma gestão que contemple as diferentes manifestações do fazer cultural.

NA GRANDE SÃO LUÍS Diversidade, pluralidade, mapeamento  e fomento ao conjunto das expressões artísticas são até agora um sonho distante.
Carregando durante anos a fracassada ideia que converteu  as Secretarias em meras produtoras de eventos datados como São João e Carnaval, passando pela realização do Natal e Réveillon, onde os chamados ‘artistas de fora ’-alusão àqueles que vêm de outros estados para cá embalados por altos cachês- ganham prestígio, respeito e gabações em detrimento do segmento cultural local, os maranhenses que residem na região esperam que os novos  prefeitos destoem de  seus antecessores e apresentem um plano de ação e/ou programa cultural estrutural que dialogue com o Teatro, Literatura, Música, Cinema, Artes Plásticas, Dança e demais expressões relegadas ao ostracismo na Grande São Luís.

Para reduzir índices lamentáveis com origem em sua própria ausência. 
Júlio Matos em SJR; Eudes Barros, em Raposa; Paula Azevedo em Paço do Lumiar e Eduardo Braide em São Luís, a ausência de ações culturais pontuais, contínuas e consistentes tem contribuído para o embrutecimento dos munícipes que encontram na insatisfação da classe artística voz para cobrar reconhecimento e valorização do segmento cultural pelos próximos quatro anos.  

Utilizando a Cultura Popular, à guisa de trampolim, para catapultar massas e votos, parte da classe política não enxerga que grande parte da população da Ilha  almeja vê como realidade a cena da Música Clássica conectada  à Cultura Urbana,  representada que vem sendo por movimentos culturais de juventude. Nos bairros da periferia, hip-hop, skate, bandas alternativas e jovens escritores sem incentivo.

Segmento cultural e classe artística esperam mudança de conceito nas quatro cidades. 
A ruptura com um conceito cultural  alimentado por uma profusão desmedida de entretenimento barato é, segundo críticos culturais, uma necessidade urgente. A chamada ‘cultura do pão e circo’, vem ao longo dos anos,  por toda região, respaldando a consolidada cena de criminalidade e violência nas quatro cidades. Nunca, em tempo algum, a Cultura se fez tão necessária para reduzir índices lamentáveis com origem em sua própria ausência. Agora, cabe a cada gestor apresentar objetivos, metas e compromissos a serem alcançados.

 Dança e demais expressões relegadas ao ostracismo na...
Ou manter o conceito vigente.

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