sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Imprensa do estado, apesar de críticas e perseguições, exerceu um papel fundamental na formação da nova conjuntura política maranhense ao informar e ‘esclarecer’ o (e)leitorado

O conjunto dos meios de comunicação, constituído por Blogs, Portais, Sites, Rádio, TV e jornais impressos deu um verdadeiro show na cobertura das eleições de 2020 no Maranhão.

POR FERNANDO ATALLAIA
EDITOR-CHEFE DA AGÊNCIA BALUARTE
atallaia.baluarte@hotmail.com

O conjunto dos meios de comunicação, constituído por Blogs, Portais, Sites, Rádio, TV e jornais impressos deu um verdadeiro show na cobertura das eleições de 2020 no Maranhão.

Apesar de críticas e perseguições sofridas pelos profissionais que atuam no segmento, o ‘quarto poder’, no estado  foi determinante no desvelar de  biografias obscuras, levando o eleitor a conhecer com profundidade a história dos postulantes ao Executivo e Legislativo nesta eleição.

O jornalismo investigativo, que vinha perdendo espaço para o jornalismo declaratório e releases institucionais, em baixa que estava no estado, viu em 2020 recrudescer- mesmo que timidamente-, sua importância, através de matérias produzidas por blogueiros e comentaristas.

No Rádio e TV, a cobertura foi  desafiadora com entrevistadores aguerridos e âncoras de programas realizando sabatinas e debates entre candidatos.

Contrariando os interesses dos poderosos, a imprensa maranhense em muitos momentos se fez confundir com o eleitor apaixonado, a guisa de adesões que ali ou acolá, naturalmente, possam  obedecer à filiação de jornalistas a este ou aquele espectro político. Ainda assim, os profissionais buscaram por todo período eleitoral o distanciamento necessário para  bem informar a  população  de falcatruas e malversações de candidatos  nas 217 cidades.

Na Grande São Luís, onde São José de Ribamar saiu na frente pautando os veículos da região desde  2017, a cidade foi responsável por ‘atear  fogo’ no noticiário político, o que culminou no despertar de repórteres, colunistas, chefes de reportagem, repórteres-fotográficos e articulistas para o pleito.  Editorias começaram  a servir de radar às movimentações.

Nas redes, a reprodução de links de blogs foi à exaustão, levando o jornalismo produzido na internet a uma cobertura que exauriu a imaginação e força física dos titulares de meios online. Cobrir a eleição de 2020, dando ao leitor/eleitor a informação neutra, imparcial leadeada pelos tópicos básicos da notícia, acabou por não se concretizar a contento, mas abriu margem ao jornalismo interpretativo-analítico que teve um papel emblemático em 2020.

Buscando a  informação precisa a seu leitorado, a imprensa esforçou-se  para fazer frente à nuvem de distorções informativas originárias da seara partidária, num empreendimento que pôs em xeque o embrutecimento de um público cada vez mais reprodutor de fake news. Nesse particular, dois sites da Ilha e cinco  blogs maranhenses  foram abduzidos pela sedução da conquista  de acessos a todo custo, não comprometendo, contudo, a cobertura que foi exemplar.

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