sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Conglomerado de praias ribamarenses sofre  com  o abandono permanente há quase duas décadas

POR FERNANDO ATALLAIA

EDITOR-CHEFE DA AGÊNCIA BALUARTE

atallaia.baluarte@hotmail.com

A paisagem ainda é bela, mas poderia ser mais, não fossem as areias claras das praias de São José de Ribamar coexistirem há exatos 15 anos com dejetos, garrafas e sacos plásticos amontoados  num cenário onde os gestores nesse período em nenhum momento prospectaram além de seus próprios interesses políticos.

A indiferença severa das gestões municipais-reeleitas sob o pretexto de ‘’continuar o trabalho realizado no município’’-  foi de encontro a um turbilhão de abandono que impossibilitou aos prefeitos enxergarem um ‘Conglomerado de Praias’ existente na cidade.

Dentro de uma conjuntura social profusamente obscura, onde resquícios de desleixo podem ser sentidos em todas as áreas da administração pública local, em São José de Ribamar a falta de estratégica governativa tem origem nos interesses particulares; na manutenção do poder a todo custo; na renovação de currais eleitorais. Refletiu no Meio Ambiente, ofuscando os meios de vazão dos muitos recursos naturais presentes.

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CONGLOMERADO DE PRAIAS RIBAMARENSES Há muito já poderia ter sido integrado como um dos cartões-postais oficiais da terceira maior cidade do Maranhão. 

A secretaria responsável pelo setor, encapsulada num confronto desdenhoso entre interesse público e falta de vontade política, cumpre uma agenda semanal apertada: entre protocolos que rezam a métrica da liberação de licenças duvidosas e um hiato histórico sobre a mesa do faz-de-conta, amontam-se rios e nascentes  deterioradas que desaguam com a força dos esgotos em quase 70% das praias já tão espinafradas.

Numa cidade onde as caraterísticas que lhe remetem à  lembrança vão de frutos do mar ao próprio mar, a Balneária segue com seus siris em vertigem; pescadores desmotivados e investidores sem norte por não saberem por onde começar.

A ausência de um plano de ação para a área chega a ser surreal, imprimindo uma marca negativa que entrará para a história caso o próximo Prefeito  eleito em novembro insista em dá continuidade ao vão estabelecido pela gestões anteriores quanto à presença do Conglomerado que há muito já poderia ter sido integrado como um dos cartões-postais oficiais da terceira maior cidade do Maranhão.

As praias de Juçatuba, Meio, Araçagi, Panaquatira,  Boa Viagem, Ponta Verde, Jararai, Banho e Caúra estão a esperar.

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