domingo, 19 de janeiro de 2020
Dentro de um contexto hibrido eleitores que residem em uma cidade, mas votam em outra, decidirão eleição daqui a oito meses
Pleito de 2020 segue pulverizado nesse aspecto

POR FERNANDO ATALLAIA
EDITOR DE ELEIÇÕES DA AGÊNCIA BALUARTE

No   Nova Terra, em São José de Ribamar, mais da metade do eleitorado da comunidade hoje com cerca de 17 mil habitantes, vota em São Luís. No Parque Vitória, assim como na região dos Araçagis, Parque Jair, Novo Cohatrac, passando pelo Alto do Turu e adjacências- citando ainda a populosa região do Jardim Tropical- a grande maioria do eleitorado também vota na capital do estado.

Esses bairros pertencem a São José de Ribamar, mas assim como nas demais  139 comunidades ribamarenses, detém uma capilaridade eleitoral pulverizada capaz de  eleger prefeitos em Paço do Lumiar, Raposa e São Luís. Tudo porque a configuração populacional desses municípios é hibrida e segue em crescente êxodo urbano. Famílias inteiras de ribamarenses elegem o novo prefeito de Paço a cada pleito e essa realidade-um fator importante em outubro próximo- será determinante para a vitória dos pretensos candidatos em Raposa e na capital.
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Manifestação ocorrida na região dos Araçagis: eleitorado hibrido que caracteriza o pleito de 2020. 
Raposa-antigamente uma extensão de Paço do Lumiar- continua recebendo o eleitorado de Paço e em São José de Ribamar os eleitores do município vizinho são aos montes, expressivos. A relação Paço do Lumiar/São José de Ribamar é histórica e a cada quatro anos  se funde. Conhecedor desse cenário, recentemente o pré-candidato a Prefeito de São Luís, Eduardo Braide(Podemos) esteve em São José de Ribamar. Eduardo quer angariar apoios de São Luís com residência fixa na Balneária. Ou seja: estabelecer uma coordenação de campanha na Região Limítrofe, que segundo analistas políticos consultados por ANB, definirá quem serão os próximos prefeitos da região metropolitana.

Misturado, entranhado, heterogêneo o conjunto do eleitorado da Grande São Luís se dissipou de tal forma que atualmente é difícil mensurar o tamanho da ingerência de uma cidade em outra. Uma eleição para Prefeito- onde cada voto específico é o que conta- diferentemente do que pensa parte dos pré-candidatos  que imaginava  encontrar um eleitorado na Ilha uno, uniforme- para 2020 já se configura o maior obstáculo das candidaturas a serem anunciadas na convenção deste ano. Pinçar cada eleitor de cada cidade para a sua urna de origem, é a tarefa a ser executada a partir de agora.

Uma corrida contra o tempo.

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