sábado, 21 de dezembro de 2019

Palestina

Estudos preliminares do TPI aconteciam há quase cinco anos, desde que a denúncia foi feita pela Autoridade Nacional Palestina em 2015

A procuradora-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Fatou Bensouda, anunciou nesta sexta-feira (20/12) a abertura de uma investigação independente contra Israel por crimes de guerra cometidos na Palestina.

"Estou convencida de que [...] crimes de guerra têm sido ou estão sendo cometidos na Cisjordânia, Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza. Estou convencida de que há uma base razoável para prosseguir com uma investigação sobre a situação na Palestina", disse Bensouda.

A procuradora, que está à frente do processo há quatro anos, disse ainda que não existem "razões substanciais para acreditar que uma investigação não serviria aos interesses da justiça". 
Denúncia trata de crimes de guerra cometidos por tropas israelenses durante uma ofensiva do país sobre o território palestino em 2014. 
Os estudos preliminares do TPI aconteciam há quase cinco anos, desde que a denúncia foi feita por parte da Autoridade Nacional Palestina em 2015. As queixas tratavam de crimes de guerra cometidos por tropas israelenses durante uma   ofensiva do país sobre o território palestino em 2014 que deixou mais de 2 mil mortos.

Em comunicado, a Organização da Libertação da Palestina (OLP) comemorou a decisão e disse que o anúncio do TPI é um passo importantes na proteção do povo palestino.

"Hoje assinala-se o quão importante são os passos palestinos, determinados e dentro dos princípios, de acordo com o sistema internacional, funcionando como meio de proteção para o povo palestino", afirmou.

A chancelaria palestina também se pronunciou sobre o anúncio do TPI e disse que é "um avanço há muito esperado para continuar com o processo após quase cinco longos e difíceis anos de exame preliminar".

Por sua vez, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenou o comunicado e disse que a Corte Penal Internacional "não tem nenhuma jurisdição" sobre o país. "Este é um dia negro para a verdade e para a justiça. É uma decisão despudorada e sem fundamento", disse o premiê.

Para o Ministério das Relações Exteriores israelense "a procuradora foi influenciada por manipulação palestina, que busca utilizar a corte como uma arma".

OP
EDIÇÃO DE ANB 

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