quarta-feira, 23 de outubro de 2019
Há 15 anos os ribamarenses convivem com a lógica do embrutecimento na terceira maior cidade do Maranhão
Artistas plásticos, compositores, escritores, dançarinos, artesãos e representantes da Cultura Popular seguem desassistidos

POR FERNANDO ATALLAIA
EDITOR-CHEFE DA AGÊNCIA BALUARTE

Há 15 anos a cena artística ribamarense agoniza na falta de políticas públicas. Sob o comando de um secretário que mal sabe organizar datas festivas como São João,  Carnaval e Réveillon,   o conceito cultural em São José de Ribamar  privilegia apenas o entretenimento.

Quem vem acompanhando ao longo desse período as administrações sabe que até meados de 2013 nem mesmo os artistas, agremiações, cantores e demais representantes do segmento tinham espaço nas programações, os chamados ‘artistas de fora’ eram contemplados em detrimento dos locais.

É dentro desse cenário de desvalorização da arte ribamarense, que nos dias atuais ainda impera a ausência de medidas consistentes de mapeamento da produção cultural da cidade. Centenas de artistas vivem à margem da visibilidade de suas realizações. Na Música nunca fora instituído um festival de música popular brasileira, pela Prefeitura, que pudesse revelar além dos novos talentos, a portentosa presença dos compositores nessa área. Já nas Plásticas, São José de Ribamar não tem uma Mostra pelo menos anual de seus antigos e novos pintores.
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NA TERCEIRA MAIOR CIDADE DO MARANHÃO Cena cultural de São José de Ribamar continua abandonada; artistas da cidade seguem desassistidos. 
A situação é revoltante e nas rodas de conversas de entusiastas da Cultura ribamarense são apontadas iniciativas combativas, solitárias e independentes de alguns poucos produtores, que a  guisa do próprio punho, para lançar mão de uma expressão popular, não deixam a peteca cair.

A classe artística ribamarense cobra do grupo que domina a cidade há quase duas décadas projetos contínuos, englobadores e de alcance municipal, mas o que se vê é que nem mesmo nos pontos turísticos de reconhecida trafegabilidade há atrações culturais em movimento. Donos de bares na orla são prejudicados há 2 meses pela interdição do Santo Padroeiro.

Essa e outras interdições prejudicam gerações e gerações de ribamarenses, que sem acesso as manifestações culturais, sofrem com o arrefecimento da tradição. Muitos deles deixaram de atuar em áreas como Desenho e Artesanato por falta de incentivo, investimentos e apoio. A gestão do prefeito Dr. Sampaio, do PTB, não tem um programa institucional voltado ao fortalecimento da produção. 

Na Câmara de Vereadores, grande parte dos parlamentares se ri da possibilidade de São José de Ribamar ter um dia dois cinemas: um Municipal na Sede; outro descentralizado, na Região das Vilas. Em 2016, vários artistas da cidade reivindicavam   um Teatro para São José de Ribamar. No Legislativo o clamor não ganhou eco.

Um comentário:

  1. Uma vergonha meu irmao uma vergonha a terceira maior cidade não ter um teatro municipal pro povo um cineminha que seja um centro cultural de respeito cara isso é uma baita de uma vergonha vou te contar
    bando de vereador de merda prefeito vagabundo

    leandro da sede

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