quarta-feira, 30 de outubro de 2019
11:22
| Postado por
Equipe Baluarte
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Em depoimento divulgado porteiro de condomínio disse ter falado com o presidente em sua casa no Rio, mas registros da Câmara comprovam que ele estava em Brasília naquele dia
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que acionou o ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, no caso das novas revelações sobre o inquérito que apura a execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Segundo reportagem do Jornal Nacional, no dia em que vereadora foi assassinada, o acusado de cometer crime, o ex-policial militar Élcio Queiroz, esteve no condomínio em que fica a casa do presidente. O suspeito teria dito que ia na moradia 58, onde morava Bolsonaro, na época deputado federal.
BOLA CONTRA? Para o presidente, o porteiro se equivocou ou acabou assinando o que o... |
— Estou conversando com o ministro da Justiça para ver o que pode ser feito, para tomar via PF o depoimento desse porteiro — disse Bolsonaro. — De modo que esse fantasma que querem colocar no meu colo como mentor (do assassinato de Marielle) seja enterrado de vez — completou.
Para o presidente, o porteiro se equivocou ou acabou assinando o que o delegado escreveu. Ele afirmou ainda que deve ser uma pessoa "humilde" que está sendo "usada" pelo delegado a mando do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) — que divulgou uma nota lamentando as declarações do presidente.
Bolsonaro tem duas casas dentro do condomínio — uma onde mora sua família e outra onde reside um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC). Os investigadores estão recuperando os arquivos de áudio da guarita do condomínio para saber com quem o porteiro conversou naquele dia e quem estava na casa 58, segundo o Jornal Nacional.
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