sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Número de queimadas diminuiu

Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que o desmatamento na Amazônia cresceu 96% em setembro de 2019 na comparação com o mesmo mês de 2018. Foram destruídos 1.447 km² de floresta.
De acordo com informações do Deter (Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real) do Inpe, julho, agosto e setembro de 2019 registraram as maiores taxas de desmate desde 2015 e 2016 (no caso de julho) da série histórica, iniciada em 2004.
Os dados vão de encontro à notícia positiva, divulgada no início de outubro, de que setembro teve o menor número de focos de queimadas desde 2013.
Em julho, os dados revelados pelo instituto levaram a demissão do ex-presidente do Inpe Ricardo Galvão. 
Em julho, a devastação da Amazônia cresceu 278% em relação ao ano passado. Em agosto a destruição foi ainda maior: 222% no mesmo período.

Apesar de não medir precisamente a área da floresta que foi desmatada, o Deter é utilizado para mostrar a tendência da devastação do bioma.

Em julho, os dados revelados pelo instituto levaram a demissão do ex-presidente do Inpe Ricardo Galvão. Na época, o presidente Jair Bolsonaro comentou os números divulgados pelo instituto e disse que Galvão estaria “agindo a serviço de uma ONG”. Galvão defendeu o trabalho do instituto.

Em agosto, o número de incêndios florestais na Amazônia aumentou e o caso chamou a atenção mundial. Bolsonaro foi criticado por líderes mundiais e o presidente da França, Emmanuel Macron, chegou a convocar a cúpula do G7 a discutir o caso.

Noruega e Alemanha decidiram bloquear repasses financeiros para o Fundo Amazônia depois que o presidente Bolsonaro extinguiu os conselhos que administravam o fundo.

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