terça-feira, 11 de junho de 2019
O ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal
Federal, criticou a "euforia que tomou os corruptos e seus parceiros”
O ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo
Tribunal Federal (STF), criticou a "euforia que tomou os corruptos e seus
parceiros” com a publicação pelo site The Intercept de reportagens produzidas
com com base no vazamento de trocas de mensagens – extraídas de um aplicativo –
entre o ex-juiz federal Sérgio Moro e o coordenador da força-tarefa da Operação
Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol.
O ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, criticou a "euforia que tomou os corruptos e seus parceiros”. |
Para Barroso, "não há nada a celebrar".
"A corrupção existiu e precisa continuar a ser enfrentada, como vinha
sendo. De modo que tenho dificuldade em entender a euforia que tomou os
corruptos e seus parceiros”, declarou.
Segundo as reportagens do The Intercept, quando
era juiz federal e julgava os processos da Lava Jato no Paraná, Moro, atual
ministro da Justiça do governo, orientou ações dos procuradores da República
que atuavam na força-tarefa e cobrou de Dallagnol novas operações.
"A corrupção existiu, eu até tenho
dificuldade de entender um pouco essa euforia que há em torno disso se houve
algo pontualmente errado aqui ou ali", afirmou Barroso. "Porque todo
mundo sabe, no caso da Lava Jato, que as diretorias da Petrobras foram loteadas
entre partidos com metas percentuais de desvios. Fato demonstrado, tem
confissão, devolução de dinheiro, balanço da Petrobras, tem acordo que a
Petrobras teve que fazer nos EUA", disse.
O ministro ainda acrescentou: “ "A única
coisa que se sabe ao certo, até agora, é que as conversas foram obtidas
mediante ação criminosa. E é preciso ter cuidado para que o crime não
compense".
Para Barroso, os fatos ainda estão sendo apurados
e, somente ao final, um juiz pode se manifestar.
“Sou juiz. Os fatos estão sendo apurados. Juiz fala
ao final da apuração – e se tiver que falar, nos autos, de preferência. E não é
hora de formar juízos sobre isso, ainda. Na vida, o que é certo é certo, o que
é errado é errado. Formamos juízo depois da apuração", declarou.
AS INFORMAÇÕES SÃO DO G1
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