quarta-feira, 29 de maio de 2019
CENÁRIO SÓCIO-ECONÔMICO DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR 

Por Rômulo Brandão

Meus caros amigos,  a cidade de Ribamar tem uma particularidade diante das outras cidades maranhenses. Por ser a terceira cidade em população do estado deveria ser também o terceiro maior polo econômico, contudo não é. E qual o motivo dessa discrepância? Sofremos do mal das cidades conurbadas  a centros maiores. Estamos geograficamente ligados à capital do estado, emendados, colados, grudados; praticamente uma cidade dentro da outra. Temos limites geográficos espaçosos e núcleos populacionais distintos e distantes uns dos outros. Nossa população aumenta, no entanto, nosso povo não cresce. Ano após ano, chegam mais imigrantes a São José de Ribamar, e muitos se esquecem de trazerem as suas cidadanias para cá. Continuam a ser cidadãos de suas terras natal. A falta de identidade entre o povo e a população revela um problema ainda maior. As reivindicações ao poder público tornam-se, muita das vezes, não ouvidas. Vejo isso claramente na região de onde sou oriundo o Cohatrac ribamarense. Aqui o descaso do Poder público é notório, chega ao ponto do desleixo, da falta de compromisso. E já ouvi de muito representante do povo que não vale a pena intervir por aquela área habitacional, pois não dá voto. Que horror!    
CENÁRIO SÓCIO-ECONÔMICO DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR O educador, sommelier e pré-candidato a Vereador de São José de Ribamar, Rômulo Brandão em análise da realidade ribamarense: 'Sofremos do mal das cidades conurbadas  a centros maiores''. 
No meu pensamento, as prioridades do político ribamarense estão invertidas. Eles foram eleitos para representar o povo, para ir em busca de soluções para a população. Então cabe ao Poder público com sua atuação, conseguir promover o bem-estar de todos que consequentemente a nova população de Ribamar virará povo ribamarense. 

Em minhas andanças pelos bairros do município, percebo problemas similares em todos os cantos. A falta de infraestrutura é facilmente notada, principalmente quando se fala em mobilidade urbana ou rural. Não temos um órgão gerenciador do transporte coletivo urbano que atue de forma distrital. Sofremos com a logística executada pelos órgãos gerenciadores do estado que nos impõem, às vezes, rotas e destinos absurdos. Nossos problemas de saúde e educação são existentes, porém vejo que caminhamos e avançamos um pouco nos últimos anos. O saneamento básico é situação de calamidade em alguns bairros, principalmente os mais distantes da sede. A concessionária de águas e esgotos, BRK, atua de forma desordenada, sem estar concatenada com as obras do estado ou da prefeitura. Um exemplo foi a requalificação asfáltica da MA 201 feita pelo governo do estado depois de mais de 20 anos de abandono, e logo depois a BRK estourou as pistas com suas escavações, fazendo um reparo sem qualidade, gerando buracos e valas. Aprendeu com a incompetente CAEMA.   

Soluções não são fáceis, mas podemos pensar numa ferramenta muito utilizada pelas grandes empresas, o benchmarking onde se procura copiar o que há de melhor na concorrência e aperfeiçoar o que vem dando certo na nossa, no caso, haveríamos de copiar o que há de bom exemplo Brasil a fora. Vejamos o caso de Cabedelo na Paraíba, de São José em Santa Catarina, de Vila Velha no Espírito Santo, assim como outras. Nessas cidades se percebem uma conurbação eficiente, parcerias entre prefeituras e atuação metropolitana com apoio dos governos dos estados.   


Rômulo Brandão é- além de educador-, sommelier, pré-candidato a Vereador para as eleições de 2020 em São José de Ribamar e um dos mais relevantes quadros do PMB da Balneária.

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