terça-feira, 16 de abril de 2019
Municípios do interior maranhense que decretaram estado de calamidade ou estão sob risco por contas das fortes chuvas, têm recebido ações intensificadas do Governo
 
Municípios do interior maranhense que decretaram estado de calamidade ou estão sob risco por contas das fortes chuvas, têm recebido ações intensificadas do Governo do Estado. Equipes da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdecma) do Corpo de Bombeiros garantem a entrega de mantimentos como alimentos, roupas e água às populações atingidas, além de monitorar permanentemente as áreas. Os bombeiros cumprem ainda calendário de visitas aos municípios mais afetados.

O comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Célio Roberto Araújo, reforça que as equipes estão distribuídas em vários pontos do estado para realizar as ações preventivas e de emergência, a fim de resguardar as comunidades. “Neste momento difícil, nossas equipes prestam reforços às populações atingidas, atuando a partir das demandas repassadas pelas prefeituras. Os esforços são para que as famílias possam ser acolhidas adequadamente e com dignidade, até que aquelas que precisaram ser retiradas possam retornar às suas casas e as que estão sob risco, sejam bem orientadas”, explica.

Na região da Baixada e Gurupi, o fenômeno das chuvas fortes, bem acima do previsto pela meteorologia, causou elevação do volume de água do Rio Mearim além do esperado. Nas cidades afetadas nestas regiões, o Governo do Estado intensificou as ações preventivas e atendimentos às demandas informadas pelas prefeituras. Santa Helena é um dos municípios a oficializar recentemente o estado de emergência.

Foram distribuídos kits com cesta básicas e galões de água potável, roupas e demais mantimentos; promovida capacitação para orientar moradores sobre atitudes a serem tomadas em casos de grande risco. Houve ainda deslocamento de moradores para casa de familiares ou abrigos montados pela própria Defesa Civil e a área está incluída no monitoramento da Coordenadoria da Defesa Civil do Corpo de Bombeiros. No município e demais cidades da região é mantida ação de prevenção.

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“Estamos atuando desde o início das ocorrências no município de Santa Helena e cidades da regional. O volume do rio estagnou e se manteve, mas orientamos que as famílias aguardem o retorno do nível normal para que não haja incidentes. Por ora, reforçamos a prevenção e garantimos o abrigamento das famílias que tiveram que sair de suas residências”, pontua o comandante de operações do Corpo de Bombeiro na Região da Baixada-Gurupi, capitão Wescley Penha.

Codó, cortada pelo Rio Itapecuru, cujo nível já esteve acima dos sete metros, também integra a lista de áreas em risco e que recebem atuação da Defesa Civil. O volume de água do rio coloca centenas de famílias em risco de alagamento e inundações. O nível aceitável, segundo a Defesa, é de até 6,80 metros. Mais de 15 famílias foram orientadas a sair de suas casas a fim de evitar acidentes.

Em Imperatriz, segundo levantamento da Defesa Civil Estadual, aproximadamente 700 famílias foram atingidas pelas inundações por conta das chuvas. Destas, 200 estão desabrigadas. A área é monitorada e as populações recebem atendimento. Além da montagem de barracas para abrigo de famílias, os bombeiros ajudaram a instalar um posto de saúde no acampamento, para atender a comunidade ribeirinha. Será feito relatório da situação atualizada e registro fotográfico para nortear órgãos de assistência nas medidas a serem tomadas para reforço do auxílio às famílias.

Paralelamente, os prefeitos recebem orientação sobre os procedimentos legais da Política Nacional de Defesa Civil, no que refere ao preenchimento da documentação relativa ao decreto de Situação de Emergência, à homologação estadual e ao reconhecimento federal dos eventos anormais vivenciados no período. O cumprimento desses processos garante, mais brevemente, as assistências emergenciais necessárias.

Pedreiras e Trizidela do Vale, cidades que frequentemente sofrem com alagamentos pela alta do Rio Mearim, constam da lista de alerta. Outros municípios em risco são Imperatriz, Alto Alegre do Pindaré, Santa Helena, Araguanã, Santa Inês, Pindaré, Pinheiro, Santo Amaro, Boa Vista do Gurupi, Itaipava do Grajaú, Formosa da Serra Negra, Barão de Grajaú, Nina Rodrigues, Sítio Novo, Icatu, Paço do Lumiar, Araioses, São José de Ribamar, Timon e Conceição do Lago Açu.

MATÉRIA ENVIADA PELA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E ASSUNTOS POLÍTICOS DO GOVERNO DO MARANHÃO

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