terça-feira, 21 de agosto de 2018
Poesia Sempre!
Leia na íntegra o poema A Polpa e o Leme, da obra inédita Azul Suave Ensandecido, de autoria do poeta e jornalista maranhense Fernando Atallaia

A Polpa e o Leme

Lambeu os pomos de memória
Rasgou as tarjas de Quevedo e foi submerso até o fundo

Rodou 10 pés de alamedas
Nos bagulhos de cão-cadáveres-aves e foi submerso até a carne
Da amada
Do mundo
Até a carne

Morreu sonhando Dolores comovidas  
Treviscando às penumbras polpa e leme
Saltada à vagina sua guelra de peixe esfomeado
A polpa
E o leme  


São José de Ribamar, setembro de 1999

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