terça-feira, 10 de julho de 2018
Poesia Sempre!
Leia na íntegra o poema Balada do Rejeitado, da obra inédita Azul Suave Ensandecido  de autoria do poeta e jornalista maranhense Fernando Atalllaia

Balada do Rejeitado

A misteriosa volúpia nos quadris da dançarina
Espalha- como velas ao vento - o sonho do arremessado
Da ceia ao banimento ,   entre prodígios e crisântemos
Rumor na fronte às  luzes de neon
Onde pequenos glóbulos de felicidade fazem onda
Pousam tesos

Capaz de inaugurar neles a...
E se presos forem pela rumba desesperada ,   caída do  coice no veneno da vida
Melhor fossem soltos da galharda sintonia de bailando  mortos desejar o ser feliz   
Porque se arrastados até o colo da mulher que se instaura
Nada é mais ela que a Laura capaz de inaugurar neles  a tragédia
No porvir

Com mãos e máscaras
Lapsos e músculos
Veias e lapidações
Pelas casas mais soturnas
Íntimas vozes de rua
Aquela
Esta
A tua
Assombração


São Luís, janeiro de 1996

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