segunda-feira, 23 de abril de 2018
Diretor de 'Vidas secas' e 'Rio, 40 graus', foi sepultado à tarde no Cemitério São João Batista. Nelson Pereira morreu no sábado, de falência múltipla dos órgãos


O  corpo do cineasta Nelson Pereira dos Santos foi velado desde o início da manhã desta segunda-feira (23), na Academia Brasileira de Letras (ABL). O cineasta morreu no sábado (21) de falência múltipla dos órgãos, após a descoberta de um tumor no fígado. 


Nelson Pereira dos Santos é um dos precursores do movimento Cinema Novo e autor do filme "Vidas secas", inspirado na obra do escritor Graciliano Ramos, e de "Rio, 40 graus". 


O sepultamento foi às 15h30 desta segunda-feira, no mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista, Zona Sul do Rio. 


Parentes e amigos de Nelson Pereira dos Santos estiveram no velório na manhã desta segunda-feira. 


O cineasta e amigo, Estevão Ciavatta, definiu Nelson Pereira dos Santos como uma pessoa muito generosa e um gênio. Estevão foi ao velório com a mulher, a apresentadora e atriz Regina Casé

Tudo o que Nelson Pereira dos Santos fez pelo cinema brasileiro
O sepultamento foi às 15h30 desta segunda-feira, no mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista, Zona Sul do Rio.

“Para mim é o maior cineasta do Brasil da história do Brasil. Ele é um personagem fundamental para a cultura brasileira. Foi meu professor e vai fazer muita falta porque é um gênio. Uma pessoa que inaugurou um novo momento no cinema brasileiro e vai seguir para sempre como uma referência, disse Estevão. 


O jornalista e escritor Arnaldo Niskier também foi prestar as últimas homenagens ao amigo. Entre as características do cineasta, citou a simplicidade e a sabedoria de Nelson. 


“Ele foi basicamente um pioneiro do cinema e do Cinema Novo e aqui na Academia foi o primeiro cineasta que teve uma posição de destaque. Fiquei muito sensibilizado com a doença dele e, depois, a morte, porque quando ele frequentou a Academia, sentava ao meu lado. Era uma companhia extremamente agradável, um homem muito simples e um intelectual em primeira ordem. Eu acho que o Brasil perde um grande cineasta, a Academia perde um grande imortal e ganha agora a eternidade”, disse Niskier.

Para a neta do cineasta, Mila Chaseliov, além do legado das obras, o avô também deixará muitas lembranças. 


"Eu vou guardar tanta coisa. Não só os filmes, claro, e toda a obra que ele deixa, mas mais do que um grande cineasta, é o meu vovô Nelson. Ele era incrível. Ele foi um avô super presente. Tenho lembranças maravilhosas dele indo à minha escola explicar o que era cine apara as crianças", disse Mila durante o velório do avô


Antônio Cícero Correa Lima, membro da ABL, afirmou que o cineasta será imortal . "Ele é realmente imortal no sentido de que, independentemente da Academia, ele jamais será esquecido, em virtude das obras-primas que ele produziu. Foi um dos maiores cineastas da sua época do mundo. Não só do Brasil", declarou.




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