quinta-feira, 15 de março de 2018
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Equipe Baluarte
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Centro de Referência Ninar completa dois anos com quase 75 mil atendimentos realizados
O Centro de Referência em Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças (Ninar), equipamento da rede de cuidados de doenças neurológicas infantis da Secretaria de Estado da Saúde (SES), completou dois anos nesta quarta-feira (14). A data foi comemorada com a participação de crianças atendidas, familiares e servidores. Desde que foi inaugurado até fevereiro deste ano, foram realizados quase 75 mil atendimentos e procedimentos em diversas especialidades.
“O Centro de Referência foi o primeiro passo dado pela gestão Flávio Dino na construção de uma rede de cuidados especializados para crianças com problemas de neurodesenvolvimento, que se complementou com a Casa de Apoio Ninar, entregue em 2017. É uma política pública efetiva e que nos dá muito orgulho, pois mostra nossa missão maior, que é cuidar das pessoas, sem distinção”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
Em dois anos, 362 crianças com microcefalia foram atendidas no Ninar, destas 198 tinham microcefalia por Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV) e 164 com microcefalia congênita. Além destes, receberam atendimento 16.763 crianças com outras... |
Em dois anos, 362 crianças com microcefalia foram atendidas no Ninar, destas 198 tinham microcefalia por Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV) e 164 com microcefalia congênita. Além destes, receberam atendimento 16.763 crianças com outras neuropatias de 201 municípios do estado. “Para além dos números, o destaque é a inclusão das crianças que nascem com o desenvolvimento neurológico comprometido. Muitos pais não sabem como lidar com a condição e o centro traz para a criança e para a família apoio”, destaca a secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES, Carmen Belfort.
Atendimentos
Dos 74.983 atendimentos realizados em dois anos, 9.981 foram de consultas feitas com a equipe especializada, formada por cirurgião plástico, geneticista, neuropediatra, oftalmologista e pediatra.
“Isso é um marco para a gente, mostra que podemos sim crescer e oferecer para a sociedade um atendimento digno, de qualidade. Eram crianças que estavam invisíveis, mas que agora, com acesso a essa cobertura, têm uma linha cuidados, com todo tipo de reabilitação”, afirma a diretora do Projeto Ninar, Patrícia Sousa.
Centro de Referência Ninar completa dois anos com quase 75 mil atendimentos realizados |
“Fui muito bem acolhida no Ninar. Hoje, meu filho é altamente verbal, pois chegou com atraso na linguagem, assim como a coordenação motora. Com o desempenho de todos, o desenvolvimento é maravilhoso. Tenho certeza que as terapias fazem efeito, o Levi é outra pessoa. Ele não falava nem mãe, a primeira vez que ouvi chorei demais”, conta a mãe.
O Centro de Referência Ninar realizou ainda 41.167 atendimentos em consultas multiprofissionais – enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, serviço social e terapia ocupacional. Foram feitos também, 3.647 procedimentos de enfermagem.
Como o objetivo é garantir apoio integral no processo de reabilitação, a unidade fornece suporte aos pacientes através do Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico, que realiza exames complementares e procedimentos das linhas de cuidado a este público. No total, foram 20.188 atendimentos registrados, entre eles Eletroencefalograma (EEG), Emissões Otoacústica Transiente (Teste da Orelhinha), Potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE), Audiometria Tonal Limiar, entre outros. A unidade é gerenciada pelo Instituto Acqua.
Depoimentos
“O Ninar foi muito importante para mim e para a Maria Clara, porque aqui ela teve um desenvolvimento muito nítido. Ela não falava, não andava, mas gora ela já faz tudo isso e muito mais. Está até na escola. Fico muito feliz e agradecida pelo apoio de todos”.
Gilcilene Rosa, mãe da Maria Clara, de 4 anos, com Down.
“Meu filho chegou recém-nascido e o Ninar ajudou muito. Lá no meu interior, em Araguanã, não tinha com quem conversar sobre isso. Quando cheguei aqui não sabia nem o que estava fazendo. Aqui é bom porque nos ensinam como fazer em casa para estimular ele. Me sinto em casa. Quando chego em outro hospital, ficam impressionados e perguntando tudo. Aqui já conhecem minha rotina. Está sendo essencial” |
Laurenildes Barbosa, mãe do Levi Cristian, de 2 anos, com Down.
“Meu filho chegou recém-nascido e o Ninar ajudou muito. Lá no meu interior, em Araguanã, não tinha com quem conversar sobre isso. Quando cheguei aqui não sabia nem o que estava fazendo. Aqui é bom porque nos ensinam como fazer em casa para estimular ele. Me sinto em casa. Quando chego em outro hospital, ficam impressionados e perguntando tudo. Aqui já conhecem minha rotina. Está sendo essencial”.
Jessica Pereira, mãe do Erick Mateus, de 1 ano, com microcefalia.
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