terça-feira, 6 de março de 2018
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Equipe Baluarte
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O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís
Roberto Barroso determinou o afastamento do sigilo bancário do
presidente Michel Temer no âmbito do inquérito que investiga irregularidades na elaboração da...
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou o afastamento do sigilo bancário do presidente Michel Temer (MDB) no âmbito do inquérito que investiga irregularidades na elaboração da Medida Provisória 595, conhecida como a MP dos Portos. A quebra abrange o período de 1º de janeiro de 2013 a 30 de junho de 2017. É a primeira vez que um presidente no exercício do mandato tem os seus dados financeiros abertos por ordem judicial.
A decisão data do dia 27 de fevereiro. O Banco Central já
distribuiu ofício em que comunica a decisão às
instituições
financeiras e pede providências. O ministro autorizou ainda o levantamento do
sigilo bancário de João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, José Yunes, Rodrigo
da Rocha Loures, – todos ex-assessores do presidente -, Antonio Celso Grecco e
Ricardo Mesquita, estes últimos, respectivamente, dono e executivo da
Rodrimar. Temer é investigado pela suspeita de ter agido para
favorecer a empresa no Porto de Santos por meio do texto da MP 595. O
presidente nega que tenha cometido qualquer irregularidade.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou o afastamento do sigilo bancário do presidente Michel Temer (MDB) no âmbito do inquérito que investiga irregularidades na elaboração da Medida Provisória 595, conhecida como a MP dos Portos. A quebra abrange o período de 1º de janeiro de 2013 a 30 de junho de 2017. É a primeira vez que um presidente no exercício do mandato tem os seus dados financeiros abertos por ordem judicial.
A quebra abrange o período de 1º de janeiro de 2013 a 30 de junho de 2017. É a primeira vez que um presidente no exercício do mandato tem os seus dados financeiros abertos por ordem judicial |
Relator do caso no STF, e provocou uma crise dentro da corporação, que... |
No mês passado, o então diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, indicou em entrevista que o inquérito
dos portos poderia ser arquivado. A declaração resultou em um pedido de explicações por
parte de Barroso, relator do caso no STF, e provocou uma crise dentro da
corporação, que
culminou com a demissão de Segovia na semana passada.
As informações são da repórter Ana Clara Costa, da revista Veja
Edição da Agência Baluarte
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