sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
Ano registrou 3ª queda consecutiva, segundo dados do Caged desta sexta-feira (26)
De acordo com os dados, as contratações, no ano passado, totalizaram 14.635.899, e as demissões, 14.656.731. Com o fechamento de 20.832 vagas no acumulado do ano, 2017 é o terceiro ano consecutivo de saldo negativo, já que 2016 a queda foi de 1.326.558 vagas, enquanto 2015 teve 1.534.989 postos de trabalho fechados.
Apesar do terceiro ano consecutivo com piora dos índices, 2017 representou leve melhora em relação a 2015 e 2016. Segundo o coordenador de Estatísticas do Trabalho do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães, o resultado de dezembro "veio dentro das expectativas de mercado, que já esperava um saldo consolidado do ano próximo da estabilidade”.
Setores com quedas e altas
Os setores da Construção Civil e da Indústria de Transformação tiveram as maiores reduções em 2017 (-103.968 e -19.900 postos, respectivamente). Já o saldo positivo foi registrado na Agropecuária, com abertura de 37.004 postos em 2017, revertendo a queda de 2016 (-14.193 vagas); e em Serviços, com 36.945 novos postos, interrompendo as quedas de 2016 e 2015 (-392.574 e -267.927, respectivamente).
Conforme o Caged, no ano passado a
geração de empregos formais foi liderada pelo Comércio, com saldo
positivo de 40.087 postos de trabalho formais. O resultado foi superior
aos de 2016, quando foram registradas perdas de 197.495 vagas, e de
2015, quando foram fechados 212.756 postos.
Rio de Janeiro tem piores índices
Dentre os estados que tiveram redução no número de vagas formais, Rio de Janeiro (-92.192 postos), Alagoas (-8.255 postos), Rio Grande do Sul (-8.173 postos), Pará (-7.412 postos) e São Paulo (-6.651 postos) tiveram os resultados mais expressivos.
Entre as regiões do país com saldo positivo, o Centro-Oeste registrou alta de 36.823 postos, e no Sul, foram geradas 33.395 novas vagas. Os números confirmam a reversão da queda verificada nessas regiões em 2016 (-66.410 vagas no Centro-Oeste e -147.191 no Sul) e em 2015 (-64.887 no Centro-Oeste e -229.042 no Sul).
No Norte, houve fechamento de 26 postos no acumulado do ano, enquanto no Sudeste (-76.600 postos) e no Nordeste (-14.424 postos) o Caged registrou quedas na geração de emprego. Nos anos de 2016 e 2015, os saldos negativos nessas regiões foram mais expressivos: Norte (-78.989 vagas e -97.111, respectivamente); Sudeste (-791.309 e -892.689); e Nordeste (-242.659 e -251.260).
Santa Catarina teve abertura de 29.441 postos, Goiás teve alta de 25.370 postos, Minas Gerais (24.296 postos), Mato Grosso (15.985 postos) e Paraná (12.127 postos).
Destaques de dezembro – O setor de Comércio, no mês de dezembro do ano passado, teve saldo positivo de 6.285 empregos. Por outro lado, Indústria de Transformação (-110.255 postos), Serviços (-107.535 postos), Construção Civil (-52.157 postos), Agropecuária (-44.339 postos), Administração Pública (-16.400 postos), Extrativa Mineral (-2.330 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-1.808 postos) apresentaram quedas no saldo de emprego formal.
O saldo das cinco regiões do País refletiu os resultados setoriais. O Sudeste (-174.396 postos), Sul (-72.740 postos), Centro-Oeste (-34.808 postos), Nordeste (-34.332 postos) e Norte (-12.263 postos) tiveram redução do saldo no último mês do ano. O mesmo aconteceu com as 27 Unidades Federativas, principalmente São Paulo (-116.391 empregos), Minas Gerais (-36.446 vagas), Rio Grande do Sul (-25.459 vagas), Paraná (-25.003 vagas), Santa Catarina (-22.278 vagas) e Rio de Janeiro (-15.578 vagas).
Novas modalidades – O Caged registrou 5.841 desligamentos por acordo em dezembro. Houve 2.851 admissões para trabalho intermitente no mês, contra 277 desligamentos. Para trabalho parcial, dezembro teve 2.328 admissões no último mês do ano, com 3.332 desligamentos, um saldo de -1.004 empregos.
AS INFORMAÇÕES SÃO DO JB
EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE
De acordo com os dados, as contratações, no ano passado, totalizaram 14.635.899, e as demissões, 14.656.731. Com o fechamento de 20.832 vagas no acumulado do ano, 2017 é o terceiro ano consecutivo de saldo negativo, já que 2016 a queda foi de 1.326.558 vagas, enquanto 2015 teve 1.534.989 postos de trabalho fechados.
Apesar do terceiro ano consecutivo com piora dos índices, 2017 representou leve melhora em relação a 2015 e 2016. Segundo o coordenador de Estatísticas do Trabalho do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães, o resultado de dezembro "veio dentro das expectativas de mercado, que já esperava um saldo consolidado do ano próximo da estabilidade”.
Setores com quedas e altas
Os setores da Construção Civil e da Indústria de Transformação tiveram as maiores reduções em 2017 (-103.968 e -19.900 postos, respectivamente). Já o saldo positivo foi registrado na Agropecuária, com abertura de 37.004 postos em 2017, revertendo a queda de 2016 (-14.193 vagas); e em Serviços, com 36.945 novos postos, interrompendo as quedas de 2016 e 2015 (-392.574 e -267.927, respectivamente).
Ano de 2017 tece fechamento de 20.832 vagas de trabalho, segundo Caged. |
Rio de Janeiro tem piores índices
Dentre os estados que tiveram redução no número de vagas formais, Rio de Janeiro (-92.192 postos), Alagoas (-8.255 postos), Rio Grande do Sul (-8.173 postos), Pará (-7.412 postos) e São Paulo (-6.651 postos) tiveram os resultados mais expressivos.
Entre as regiões do país com saldo positivo, o Centro-Oeste registrou alta de 36.823 postos, e no Sul, foram geradas 33.395 novas vagas. Os números confirmam a reversão da queda verificada nessas regiões em 2016 (-66.410 vagas no Centro-Oeste e -147.191 no Sul) e em 2015 (-64.887 no Centro-Oeste e -229.042 no Sul).
No Norte, houve fechamento de 26 postos no acumulado do ano, enquanto no Sudeste (-76.600 postos) e no Nordeste (-14.424 postos) o Caged registrou quedas na geração de emprego. Nos anos de 2016 e 2015, os saldos negativos nessas regiões foram mais expressivos: Norte (-78.989 vagas e -97.111, respectivamente); Sudeste (-791.309 e -892.689); e Nordeste (-242.659 e -251.260).
Santa Catarina teve abertura de 29.441 postos, Goiás teve alta de 25.370 postos, Minas Gerais (24.296 postos), Mato Grosso (15.985 postos) e Paraná (12.127 postos).
Destaques de dezembro – O setor de Comércio, no mês de dezembro do ano passado, teve saldo positivo de 6.285 empregos. Por outro lado, Indústria de Transformação (-110.255 postos), Serviços (-107.535 postos), Construção Civil (-52.157 postos), Agropecuária (-44.339 postos), Administração Pública (-16.400 postos), Extrativa Mineral (-2.330 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-1.808 postos) apresentaram quedas no saldo de emprego formal.
O saldo das cinco regiões do País refletiu os resultados setoriais. O Sudeste (-174.396 postos), Sul (-72.740 postos), Centro-Oeste (-34.808 postos), Nordeste (-34.332 postos) e Norte (-12.263 postos) tiveram redução do saldo no último mês do ano. O mesmo aconteceu com as 27 Unidades Federativas, principalmente São Paulo (-116.391 empregos), Minas Gerais (-36.446 vagas), Rio Grande do Sul (-25.459 vagas), Paraná (-25.003 vagas), Santa Catarina (-22.278 vagas) e Rio de Janeiro (-15.578 vagas).
Novas modalidades – O Caged registrou 5.841 desligamentos por acordo em dezembro. Houve 2.851 admissões para trabalho intermitente no mês, contra 277 desligamentos. Para trabalho parcial, dezembro teve 2.328 admissões no último mês do ano, com 3.332 desligamentos, um saldo de -1.004 empregos.
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