segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Produção de aços longos inicia em janeiro no Maranhão

O Maranhão vai iniciar em breve a produção de aços longos. A informação foi confirmada nesta semana, durante visita do secretário estadual de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo, à siderúrgica Aço Verde do Brasil (AVB), localizada na cidade de Açailândia. 

A empresa que faz parte da Ferroeste Group, planeja estrear seu aço comprido, com operações de rolamento em janeiro de 2018, apostando na estratégia geográfica para servir principalmente o norte, mercado interno, bem como o externo, com clientes no centro e no sul da América.


Durante a vista, Simplício Araújo conheceu as instalações da fábrica, que já está com todos os equipamentos montados para a fabricação de ações longos, como tarugos. Segundo ele, os trabalhos devem ser inaugurados com a presença do governador Flávio Dino.

 
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O Maranhão vai iniciar em breve a produção de aços longos. A informação foi confirmada nesta semana, durante visita do secretário estadual de Indústria, Comércio e Energia.
“Temos acompanhado todos os empreendimentos que estão se instalando ou expandindo seus negócios no Maranhão. Nossa proposta é contribuir para que isso ocorra o mais rápido possível, visando a geração de emprego e renda. A cidade de Açailância certamente ganhará com mais esse produto que será produzido aqui”, ressaltou Araújo.
 
O mercado brasileiro de aço longo é, atualmente, servido por gigantes como ArcelorMittal, Gerdau, Votorantim e os recém-chegados CSN e GV fazemBrasil (parte do grupo Simec do México) - tudo focado no país sudeste, com exceção de Silat no nordeste.

"Após uma primeira fase de dois anos produzindo tarugos de aço carbono nos mercados doméstico e de exportação, agora estamos confiantes em encontrar nosso partícipe no aço longo brasileiro mercado", disse Leandro Vasconcelos, superintendente do setor comercial da AVB. 


A empresa estima sua saída em cerca de 450 mil toneladas de aço comprido produzidos em 2018, incluindo tarugos, barra de corrente e fio-máquina. Até agora, a empresa trabalhou solidificando a marca AVB em no mercado nacional e internacional. 

A AVB já enviou bilhetes para Costa Rica, Guatemala e Equador e também atingiu 75% da participação do mercado para repetidores independentes no Brasil.


A nova planta gerou 216.000 mt / ano de ferro gusa através de um novo alto forno, em cima de sua corrente capacidade instalada de 240.000 mt / ano em sua empresa-mãe Gusa Nordeste.


Atualmente, o AVB consome sobre 60,000 mt / mês de nódulo de minério de ferro e comprou da mineradora brasileira Vale, que deverá aumentar em 80.000 mt / m em 2018 à luz do seu programa de aumento da produção de aço.


O grupo Ferroeste também tem investido em energia renovável,  por estar instalando termelétricas na sua linha de produção. Como está produzindo energia suficiente para a sua operação, a termoelétrica também produzem energia excedente que é vendida ao mercado.

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