terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Gestão de Edivaldo
Holanda Jr mantém descaso, humilhação e indiferença em relação a blocos, dirigentes e
carnavalescos
Essas são algumas das graves denúncias apresentadas pelos representantes de grupos carnavalescos que poderão levar a não realização do Carnaval de Passarela em fevereiro próximo, já que a empresa contratada para montar a estrutura, segundo informam os dirigentes de blocos, ainda não recebeu o pagamento do contrato do Carnaval de 2016 e só decidiu instalar novamente este ano depois que foi dada garantia do recebimento do Carnaval de 2017, chegando, inclusive, abrir mão da dívida da Prefeitura no Carnaval de 2016.
''Tudo muito nebuloso
na cultura ludovicense. Temos um pseudo apoio
do Governo municipal, que de apoio não tem nada. Apenas o pagamento sempre
atrasado dos cachês pelas apresentações no Carnaval de Passarela e no Carnaval
de Rua e o amadorismo das entidades representativas que em vez de se unirem em
prol de um movimento cultural vão se diluindo em pequenas instâncias, sem
representatividade e sem voz, apenas para agradar os egos machucados de alguns 'donos de bloco', diz um dos carnavalescos.
Para o bloco tradicional 'Os Reis da Liberdade', ganhador do Carnaval de 2017, só restou receber o troféu do co-irmão Kambalacho do Ritmo, na última semana, em encontro promovido pela agremiação em sua sede no bairro do Anjo da Guarda, já que o oficial até hoje não foi entregue.
''Só Deus sabe quando
os ganhadores do carnaval maranhense irão recebê-lo’’, indigna-se um dos
foliões.
Racha- Além dos problemas de infraestrutura que são de responsabilidade da prefeitura
de São Luís, existem problemas também de representatividade, onde, de acordo
com os carnavalescos, ‘disputinhas’ internas e ‘egos machucados’ levaram, no
caso dos blocos tradicionais, à divisão da representatividade no segmento, hoje
faccionado entre a Associação Maranhense de Blocos Carnavalescos (AMBC) e
Academia Maranhense de Blocos Tradicionais.
Eles afirmam ainda
que os ‘esquemas de favorecimento’ no Carnaval de São Luís promovem desavenças e
constantes embates que vão desde a ordem do desfile até a premiação. ‘O
carnaval ludovicense, que já foi o terceiro melhor do País, virou uma grande bagunça’, ressalta um brincante.
Nas oportunidades em
que ela raramente aparece, as polêmicas em torno do desprezo sofrido pelos
artistas, promovido por seu secretário, chama atenção da opinião pública e o MP evita se manifestar. Marlon Botão e
Edivaldo Holanda Jr parecem alimentar pelos fazedores de cultura da capital maranhense
visível ranço de ressentimento, asco,
ojeriza e inveja.
As ações dos dois
pela desvalorização da classe artística falam por si mesmas.
Carnaval 2018 pode
não acontecer em São Luís.
O não pagamento do
aluguel da passarela de 2017; a não entrega dos troféus para os ganhadores do
concurso oficial; o não pagamento dos contratos de empresas de segurança; o não
pagamento dos cachês das comissões de obrigatoriedade e de avaliação de jurados,
além da falta de antecipação de cachês para que grupos carnavalescos possam preparar, com antecedência,
as indumentárias para o Carnaval de 2018.
Essas são algumas das graves denúncias apresentadas pelos representantes de grupos carnavalescos que poderão levar a não realização do Carnaval de Passarela em fevereiro próximo, já que a empresa contratada para montar a estrutura, segundo informam os dirigentes de blocos, ainda não recebeu o pagamento do contrato do Carnaval de 2016 e só decidiu instalar novamente este ano depois que foi dada garantia do recebimento do Carnaval de 2017, chegando, inclusive, abrir mão da dívida da Prefeitura no Carnaval de 2016.
Troféu ofertado pelo bloco Kambalacho do Ritmo ao bloco Reis da Liberdade que até hoje não recebeu o troféu oficial de campeão. |
Para o bloco tradicional 'Os Reis da Liberdade', ganhador do Carnaval de 2017, só restou receber o troféu do co-irmão Kambalacho do Ritmo, na última semana, em encontro promovido pela agremiação em sua sede no bairro do Anjo da Guarda, já que o oficial até hoje não foi entregue.
Funcionando
como uma mera produtora de eventos datados, como é o caso de festas como
Carnaval, São João, Natal e Réveillon, a Secult de São Luís segue
mergulhada há anos nas práticas de sempre: politicagem, calotes, esquemas de
favorecimento, 'panelinhas' e ausências gritantes.
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Para Brasa Santana, presidente da AMBC, o titular da Secretaria de Cultura de São Luís (SECULT), Marlon Botão(imagem abaixo) não é serio: ''Vou levar a SECULT para o Ministério Público, já chega de palhaçada’’. |
Para Brasa Santana,
presidente da AMBC, o titular da Secretaria de Cultura de São Luís (SECULT), Marlon
Botão, a quem ele chama de mandatário, não é sério.
"Marlon Botão
agora quer se meter no regulamento dos blocos querendo apoiar uma Academia de
Blocos com os perdedores que querem rasgar tudo que já fizemos. O sorteio dos
desfiles é de nossa competência. A AMBC já vem fazendo isso a mais de cinco
anos’’, denuncia Santana, que em tom de desabafo, completa:
"Agora, bloco
como Os Feras, Os Apaixonados, Príncipe de Roma, Os Vampiros, Os Tremendões e
Os Brasinhas foram para Academia e querem se beneficiar , fazendo a SECULT se
meter no que não é de sua competência. Vou levar a SECULT para o Ministério
Público, já chega de palhaçada’’.
Funcionando como uma mera
produtora de eventos datados, como é o caso de festas como Carnaval,
São João, Natal e Réveillon, a Secult de
São Luís segue mergulhada há anos nas práticas de sempre: politicagem, calotes,
esquemas de favorecimento, 'panelinhas' e ausências gritantes.
POR FERNANDO ATALLAIA
DIRETO DA REDAÇAO
COM INFORMAÇÕES DO NORDESTE AÇÃO-CULTURA
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A cada dia dá mais nojo dessas pessoas que estão à frente das pastas municipal e estadual de Cultura. Verdadeiros incompetentes, despreparados, incapazes. Mas,estes servem aos propósitos dos gestores maiores que os mantém nessas funções sem se incomodar com tanto despreparo.
ResponderExcluirComo sempre a cultura tratada com muito descaso pelos gestores. Isso ê o resultado de pessoas sem qualificação adequada para esta a frente de uma entidade dessa importância para toda uma população que poderia se beneficiar através de uma gestão seria e comprometida com os anseios dos atores culturais. Só mudaremos essa realidade tentando acertar nas próximas eleições, o voto é nossa única arma!
ResponderExcluirComo sempre a cultura tratada com muito descaso pelos gestores. Isso ê o resultado de pessoas sem qualificação adequada para esta a frente de uma entidade dessa importância para toda uma população que poderia se beneficiar através de uma gestão seria e comprometida com os anseios dos atores culturais. Só mudaremos essa realidade tentando acertar nas próximas eleições, o voto é nossa única arma!
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