sábado, 2 de setembro de 2017
16:36
| Postado por
Equipe Baluarte
|
Na China, Brandão e Simplício Araújo buscam possibilitar implantação de refinaria no Maranhão
O vice-governador
Carlos Brandão e o secretário de Indústria, Comércio e Energia,
Simplício Araújo estão em Pequim, capital chinesa, desde quinta-feira
(31).
O vice-governador
Carlos Brandão e o secretário de Indústria, Comércio e Energia,
Simplício Araújo estão em Pequim, capital chinesa, desde quinta-feira
(31). A comitiva, que deve permanecer no país até o início da próxima
semana, está cumprindo agendas institucionais com o objetivo de
consolidar novos investimentos para o Maranhão. Brandão e os
secretários, participam de debates voltados para empreendimentos que
buscam o desenvolvimento do estado.
É o caso da
participação da comitiva maranhense no “Brazil + China Challenge 2017”. O
evento reúne pensadores como o senador Cristovam Buarque, o prefeito
Roberto Cláudio, o ex-secretário Nacional de Justiça Beto Vasconcelos
entre outras personalidades brasileiras e chinesas. O Maranhão foi
convidado a fazer parte dos debates coletivos e dará sua contribuição
até o último dia do evento. Paralelamente, também tem cumprido
compromissos que dizem respeito a novos investimentos para os ramos da
siderurgia e da refinaria-petroquímica.
No primeiro dia em
Pequim, os maranhenses estiveram com membros da “New Development Bank”,
da China Huanqiu Contracting & Engineering Co., Ltd. (HQC) e do
grupo Sinopec. Todas as conversações tiveram como pano de fundo a
cooptação de investidores e fontes de recursos para grandes
empreendimentos no Maranhão. Algumas destas agendas contaram também com a
presença do deputado federal José Reinaldo Tavares e de membros da
empresa do ramo da siderurgia que deve se instalar no estado, a CBSteel.
O vice-governador Carlos Brandão e o secretário de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo estão em Pequim, capital chinesa, desde quinta-feira (31); implantação de refinaria no Maranhão. |
O ponto alto dos
trabalhos diz respeito a refinaria-petroquímica que está em fase final
de escolha de seu parceiro tecnológico e operacional.
Nos bastidores, existe
uma forte disputa entre a Índia e a China. Os indianos estiveram pelo
menos duas vezes no Maranhão e expressaram interesse em assumir o
comando da instalação da refinaria-petroquímica. Atualmente, são pelo
menos quatro grupos distintos da Índia que vem trabalhando há mais de um
ano em toda a parte técnica, inclusive tendo completado estudos e
apresentado propostas.
Ocorre que a China
entrou na disputa de maneira interessada e agora está à frente das
propostas de investimentos, com as melhores soluções. Em especial, por
conta dos amplos debates que anda travando com o governo Flávio Dino,
além da afinidade política que existe entre os governos, agora assumindo
contornos mais definitivos.
De acordo com Brandão,
a Sinopec é a alternativa mais consistente, no momento. “Trata-se da
maior empresa chinesa em faturamento, a maior empresa de petróleo do
mundo também em faturamento, atingindo $ 283.6 bi anuais; além de ser a
maior empresa verticalmente integrada de refino e petroquímico do globo,
incluindo no mesmo grupo tecnologias de refino e petroquímica,
engenharia de refino e petroquímica, construção de refinarias e
petroquímicas, equipamentos para refinarias e petroquímicas, bem como
operações de plantas de refinarias e petroquímicas” pontuou. Contudo, as
portas não estão fechadas e as discussões seguem democraticamente.
Simplício Araújo
também lembrou que a Sinopec foi a empresa internacional que mais
investiu no Brasil em todos os tempos, tendo aportado mais de US$12 bi
em apenas dois investimentos no setor de upstream (parte da cadeia
produtiva que antecede o refino). “Vale notar que a Sinopec é a empresa
chinesa com maior presença no Irã, parte essencial da
refinaria-petroquímica que deve protagonizar estadia no Maranhão.
Sabemos que é um empreendimento de médio e longo prazo. Estamos tratando
do tema de modo muito responsável, com cautela”, afirmou o secretário.
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