segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Gestão de Mauricio Itapary proporciona abandono nunca antes visto ao Patrimônio Histórico tombado Em atraso, obras do PAC Cidades Históricas nunca foram entregues. 

POR FERNANDO ATALLAIA
DIRETO DA REDAÇAO

O ambiente é escuro, assombroso e chega a ser nefasto diante da total falta de segurança proporcionada pelo conjunto de casarões abandonados bem no centro da capital maranhense onde ficam localizados, ironicamente, o Palácio dos Leões, a Câmara de Vereadores de São Luís e as secretarias de Cultura do estado e de Turismo da capital, além de outros órgãos e instituições públicas e privadas com relação direta com o Patrimônio. 

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O ambiente é escuro, assombroso e chega a ser nefasto diante da total falta de segurança proporcionada pelo conjunto de casarões abandonados.

Elefante branco pesado aos cofres públicos e ao bolso do contribuinte, mas bem situado na paisagem deteriorada pelo desprezo a prédios, lampiões, logradouros, fontes, palácios de porcelanas, lendas e monumentos históricos, o Iphan sob a gestão descompromissada do ex-Dnit Mauricío Itapary não deixa dúvidas quanto ao risco de São Luís enquanto Cidade Patrimônio  da Humanidade vê-se desprestigiada do titulo caso a UNESCO que o concedeu em 1997 volte a fazer nova vistoria técnica no maior conjunto arquitetônico colonial do mundo. 


Sob fortes suspeitas de desvios de recursos enviados , segundo apurou ANB, e ainda não sabendo justificar o atraso das obras que já deveriam ter sido entregues há mais de dois anos, a própria morosidade por si só já explicita possível desvio de conduta da gestão de Itapary que segue sob a proteção de um deputado investigado em Brasília. 

A TRÍADE Sob fortes suspeitas de desvios dos recursos enviados.

Apoiada na indiferença popular que aponta para o desconhecimento da atuação do Iphan pelos maranhenses, o órgão encontra na Fundação Municipal do Patrimônio Histórico, autarquia ligada à prefeitura de São Luís a conivência ideal para manter-se inerte, inoperante e descansado quanto ao desenfreado definhar da estrutura predial e de bens culturais históricos que deveria proteger,  resguardar. 


Blindado na esfera federal por Kátia Bogea, Mauricio Itapary desconhece a relevância do órgão que dirige. Ele já havia passado pelo Departamento de Estradas onde teve controversa permanência e de onde foi exonerado às pressas. No Centro Histórico por onde trafegam, diariamente, milhares de maranhenses, turistas e onde grande parte da vida ludovicense acontece, o medo das pessoas ganhou ressonância internacional. O setor turístico e hoteleiro registra baixa. Em vez de ações de revitalização que otimizem o intercâmbio entre a capital histórica  e demais cidades do mundo, tráfico de drogas, assaltos, homicídios e roubos. 

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O presidente da Fundação: imagem ao fundo já diz tudo.

A paisagem não é a mesma do passado. Deixa evidente que a ausência dos poderes ali instalados é gritante. A partir das 18h de segunda a domingo, a parca iluminação não condizente com a importância de uma Cidade Patrimônio da Humanidade aliada à presença de um quadro funcional burocrático que opera no Iphan apenas cumprindo protocolos, até aqui não caminhou com o orçamento depositado para restauro dos prédios que já desabam. Guardados nos cofres R$ 133 milhões que não se sabe ao certo onde estão sendo aplicados. Rua Grande, Palácio Cristo Rei, Palácio das Lágrimas, Mercado Central, Igreja do Carmo, Museu Histórico e Artístico do Maranhão, Sobrado do Arquivo Público não veem restauração, mesmo com o recurso já em caixa.

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Deixa evidente que a ausência dos poderes ali instalados é gritante.
O Ministério Público Federal fechou os olhos. A fundação da Prefeitura existe apenas no papel. É nessa configuração nebulosa que Maurício Itapary se vê confortável a não prestar contas à sociedade do estado e à comunidade internacional quanto à deterioração de um dos patrimônios mais importantes do País. Recentemente ele foi visto em Brasília num café belle époque ao lado de Kátia. 


A pauta? Corre às escuras.

4 comentários:

  1. Infelizmente essa é a realidade do nosso Centro Histórico. Abandono total iniciado com a 'gestão' da Kátia Bogea, que comandou o IPHAN por doze anos, seguida por Itapary que de história, arquitetura, preservação nada entende...Caminhamos para desabamentos em série, soterramento da nossa história, fim da 'Cidade do Mundo'.

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  2. 133 milhões caiu no bolso de quem, Fernando?

    Adriana(CCH-UFMA)

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  3. MUITO DINHEIRO PRA NADA TEM ALGUMA COISA ESTRANHA NESSE ANGU CADE A FEDERAL MEU POVO? GIGI

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  4. http://reportertempo.com.br/a-pedido-de-empresarios-da-construcao-civil-waldir-maranhao-consegue-demitir-katia-bogea-do-iphan/

    /A QUEM INTERESSAR POSSA/

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