quarta-feira, 22 de março de 2017
Em total abandono, Centro é vinculado à Secretaria Municipal de Cultura da prefeitura de São Luís
O Japiaçu está abandonado. 


POR FERNANDO ATALLAIA

DIRETO DA REDAÇÃO 


Quem conhece a atuação histórica do Centro de Arte Japiaçu - CAJ, localizado na Travessa Dirceu - 35, no bairro do Diamante, Centro de São Luís reconhece ser o Japiaçu  responsável pela formação de centenas de artistas que por lá passaram. É também mérito do Centro a difusão da arte através de oficinas, cursos e atividades culturais na capital. 

A imagem pode conter: planta, árvore, atividades ao ar livre e natureza
Lixo toma conta do local; prefeitura de São Luís despreza Centro de Arte Japiaçu no Centro da capital maranhense.
O que poderia parecer uma ovação ao desenvolvimento intelectual, ao contrário vem sendo considerado o abandono sem precedentes de um órgão com tantas boas perspectivas, pela prefeitura de São Luis. Tudo porque o CAJ está completamente abandonado pela gestão do prefeito Edivaldo Holanda Jr(PDT). O Centro é vinculado à Secretaria Municipal de Cultura.

A imagem pode conter: planta, árvore e atividades ao ar livre
Muro derrubado facilita ações criminosas.
Criado em 1972 pela professora Rosa Mochel e com a já clara vocação para o fomento cultural em áreas artísticas como cerâmica, pintura, estilística, azulejaria,  marcenaria, desenho, além de artesanato, o Japiuçu sobrevive às expensas do esforço e entusiasmo de seus instrutores e alunos. A comunidade tambem vem apoiando a iniciativa de natureza social. 

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Calçadas e janelas quebradas fazem parte da paisagem.

Devassado pelo matagal e sem condições dignas de funcionamento, o local não reflete nos dias atuais o sonho pensado por sua idealizadora que era o de contemplar como instrumento de cidadania os menos favorecidos. A prefeitura esqueceu literalmente o Centro e há muito não se ver por lá nenhum tipo de investimento da gestão pública visando reestruturar o prédio. Muro esfacelado por onde trafegam livremente ratos e outros bichos, a insegurança também ronda o Japiaçu. 

A imagem pode conter: planta, grama, árvore, atividades ao ar livre e natureza
FALTA DE CUIDADOS E MANUTENÇÃO Matagal invade Japiaçu; desprezo e abandono da gestão pública.
Em contato com a reportagem da Agência Baluarte, um instrutor que preferiu não ser identificado afirmou que as aulas vem sendo dadas na temeridade. ''Nos sentimos inseguros e temerosos de ações criminosas, pois o prédio e o local como um todo estão abandonados; a paisagem favorece a estas ações'', disse.

5 comentários:

  1. Infelizmente esta é a realidade da Ilha, moço!

    Idelte

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  2. É o retrato da incompetência daqueles que deveriam cuidar do citado órgão. Infelizmente a população também fecha os olhos diante desta realidade tão triste. Algum dia esse cenário vai mudar, e o povo de São Luis vai respirar cultura.

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  3. dificil e muito triste! nessas condições precárias fica muito dificil dar continuidade ao trabalho. triste pois é um local de marco na historia da cultura de São luis.
    não sabemos pq o abandono. mais temos esperança que essa situação mude. e a cultura ludovicense venha progredir.
    a cultura faz parte da vida.
    um povo sen cultura é um povo morto.

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  4. O prefeito caiu num dos milhares de buracos das falecidas ruas dá capital e ninguém sabe onde encontra-lo. A equipe do prefeito esquece que eles precisam de votos é não recebem nem tratam bem os cidadãos. Exemplo está o desastre que foi a operação de retirada dos carros dá Deodoro ontem, o caos que está o trânsito da cidade nas mãos do "Exu tranca rua" que há mais de duas décadas está na secretaria de trânsito e a responsável pelo caos que se tornou o trânsito q esse incompetente não sabe resolver mas mistériosamente permanece ali ninguém sabe por qual magia pois por competência não é. Os buracos são resultado dá industria que se tornou a pavimentação. Tapam buracos pois é uma forma de lezar o erário público. O IPVA de são Luís daria para manter a cidade pavimentada com qualidade, mas se for feita uma licitação para pavimentar certa quilometragem, o ministério público tem como fiscalizar a quilometragem e a altura das camada assim como o tipo de asfalto. Mas o buraco não tem como fiscalizar, aí vira essa farra que se estabeleceu eboassa de administração para administração. Resultado, os buracos. E buraco não é consequência de chuva. Pois a marginal Tietê em SP. Onde transitam centenas de milhares de carretas e carros diariamente, não se encontra nenhum buraco pois tem qualidade de asfalto. Aqui usam a borra de dejetos do asfalto por ser o mais barato e a gente paga preço de ouro. Uma vergonha. Mas como o assunto é cultura devo dizer que esse povo que está na cultura não só não conhece, como não entende nem respeita a cultura de São Luis. Basta dizer que o monumento a canção do exílio que ficava no retorno do aeroporto foi derrubado por trator e jogado no entulho. A sereia da praça Pedro Segundo foi retirada ninguém sabe pra que é não voltou mais. O único que fazem é pagar absurdis de cachês par bandas gospel, caça-níquel que vem sabe Deus de onde fazer show e levar o dinheiro que seria para a cultura local. Uma vergonha, um absurdo, uma aberração o que esse prefeito tem feito nesses anos de mentiras e desgovernos.

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  5. Se eu fosse um justiceiro mascarado ia obrigar o prefeito e seu secretário de cultura engolir todo esse lixo aí na frente do Japiaçu. Nem todos sabem mas a Escolinha de Arte Japiaçu foi idealizado, criado, posto em funcionamento e administrado nos seus primeiros anos de vida pelo pintor Nagy Lajos. Um grande artista, um grande cidadão, era húngaro, mas mais ludovicense do que a maioria de nossos administradores nas várias áreas municipais. Foi ele que sacou a ideia dos azulejos pintados co temas maranhenses, fazia isso até para sobreviver, pois tinha muitas dificuldades financdeiras em determinado tempo. Convivi com ele, frequentava sua residência, ia vê-lo trabalhar, pintando seus quadros, nesse tempo morávamos no conjunto eney santan a ou radional. e agora esses cretinos deixam uma Escola de Arte em tal abandono. O Maranhão só cresce pra baixo, feito rabo de cavalo.

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