terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Em 5ª denúncia, Cabral é acusado de 148 crimes de lavagem de dinheiro

Na nova acusação apresentada pelo MPF, ex-governador e aliados teriam movimentado R$ 10 milhões.

Nesta terça-feira (21), o Ministério Público Federal no Rio apresentou a quinta denúncia contra o ex-governador Sérgio Cabral. Na nova acusação, Cabral e seu grupo são acusados de 148 crimes de lavagem ocorridos entre 30 de agosto de 2007 e 28 de setembro de 2015, e que somam R$ 10,17 milhões. O ex-governador já havia sido denunciado por 184 crimes de lavagem de dinheiro, envolvendo R$ 39 milhões.

Também foram denunciados por lavagem o ex-assessor da Casa Civil do Governo do Rio Ary Filho, e Carlos Miranda, apontado como um dos operadores financeiros do esquema. O ex-governador e seus aliados já são réus em três ações penais na Justiça Federal no Rio e em uma ação na Justiça Federal no Paraná.

Lava Jato: em 5ª denúncia, Cabral é acusado de 148 crimes de lavagem de dinheiro
Em 5ª denúncia, Cabral é acusado de 148 crimes de lavagem de dinheiro.
A nova denúncia do MPF é resultado da Operação Mascate. De acordo com as investigações, Cabral, Ary Filho e Carlos Miranda usavam três formas distintas para promover a lavagem: transferências bancárias de concessionárias de automóvel de um colaborador para a empresa GRALC/LRG Agropecuária, de propriedade de Carlos Miranda, com a justificativa de prestação de serviços de consultoria de fachada; compra de veículos para a organização criminosa pelas empresas de um colaborador; compra de imóveis da organização criminosa pela empresa de um colaborador.

A investigação teve como ponto de partida delação premiada na qual foram apresentadas provas de transações no valor de R$ 10,17 milhões, ocorridas entre 30 de agosto de 2007 e 28 de setembro de 2015. “Os conjuntos de atos de lavagem de dinheiro narrados tinham por objetivo converter os recursos de propina em ativos de aparência lícita e/ou distanciar ainda mais de sua origem ilícita o dinheiro derivado de crimes de corrupção praticados pela organização criminosa”, diz o MPF em nota.

A investigação aponta ainda os integrantes do esquema teriam ocultado a propriedade de um Camaro 2SS Conversível, avaliado em R$ 222,5 mil e de uma Grand Cherokee Limited, avaliada em R$ 212,8 mil, bem como de sete imóveis no valor de R$ 6,3 milhões.


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EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE

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