sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Patrocínios duvidosos às escolas de samba do Rio não são explicados
Liesa diz que relação é particular, entre escola e patrocinador. MPF investiga doação da Guiné
HOMENAGEM BEM PAGA Um dos carros ovacionam a ditadura da Guiné Equatorial |
FANFARRA DA DITADURA Após a polêmica envolvendo o suposto patrocínio do governo da Guiné Equatorial à Beija-Flor, o intérprete da escola de Nilópolis, Neguinho da Beija Flor, afirmou, em entrevista a uma rádio do Rio Grande do Sul, que o dinheiro sujo organiza o Carnaval do Rio de Janeiro. |
A reportagem do JB chegou a entrar em contato com a assessoria da Liga das Escolas de Samba (Liesa) questionando sobre qualquer regulamentação que norteie o recebimento de patrocínios pelas escolas. Em resposta, a Liesa afirmou que “não tem conhecimento sobre os patrocínios que as escolas fecham no carnaval carioca. A relação é particular, entre a escola e o patrocinador e a liga não tem conhecimento disso”.
Segundo Marcelo Guedes, coordenador do curso de administração e relações internacionais da ESPM e especialista em negócios do carnaval, com as proporções que o carnaval carioca tomou hoje em dia é quase impossível para uma escola se manter no grupo especial sem patrocínios externos. “Hoje, uma escola de samba não consegue se autofinanciar. Um desfile pode chegar a R$ 15 milhões, e isso só pode ser mantido através do patrocínio”, explica.
O dinheiro para financiar os desfiles vem de diversas fontes, desde os direitos exclusivos de exibição para a TV, até uma verba da prefeitura, outra do estado e outra do governo federal. Há ainda a arrecadação da bilheteria. Em 2010, foram R$ 42 milhões, divididos entre as doze agremiações do grupo especial.
Dilma recebe o ditador no Rio |
Há ainda o dinheiro que é recebido de patrocínios externos, que podem vir de empresas, governos locais, governos do exterior e os chamados benfeitores ou patronos das escolas. “O grande questionamento é a origem do dinheiro e o tema que está sendo abordado. O processo de patrocínio está muito enredado. O primeiro caso de patrocínio desse tipo foi no Império Serrano ainda na década de 80 e ainda não se tem regras bem definidas sobre como esse dinheiro deve ser usado”, explica.
Contudo, a reportagem do JB não encontrou nenhuma informação sobre possíveis regulamentações das declarações dos patrocínios externos recebidos pelas escolas de samba. Questionadas pela reportagem, as secretarias de Cultura do Estado e da Prefeitura afirmam que elas lidam apenas com o repasse da verba dos governos estaduais e municipais para o carnaval carioca através da lei de incentivo à cultura.
A Secretaria de Turismo do Município, RioTur, afirma que há um programa de subvenção para cada escola e que há um prazo, após o período de carnaval, em que cada escola deve declarar o que foi gasto das verbas cedidas pela secretaria.
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