sábado, 17 de janeiro de 2015



O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,brasileiro-e-executado-na-indonesia,1621287O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,brasileiro-e-executado-na-indonesia,1621287O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,brasileiro-e-executado-na-indonesia,1621287O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,brasileiro-e-executado-na-indonesia,Brasileiro Marco Archer é fuzilado por tráfico de drogas na Indonésia

Antes de morrer, Archer recebeu a última visita da família e foi atendido por um religioso

Correio Braziliense

Foi executado, por fuzilamento, o brasileiro Marco Archer, condenado à morte por tráfico na Indonésia. A execução aconteceu neste sábado (17/1), às 15h31, horário de Brasília, apesar do apelo feito diretamente pela presidente Dilma ao presidente indonésio Joko Widodo. Archer foi o primeiro brasileiro submetido à pena de morte por um Estado estrangeiro e o primeiro preso executado no governo de Widodo, que assumiu o país em outubro passado. 
De acordo com a execução padrão do país, os presos são encapuzados e têm pés e mãos atadas a um tronco. Eles podem ficar em pé, sentados ou ajoelhados. O fuzilamento é feito logo em seguida por um pelotão composto por 12 soldados, a uma distância de cinco a 10 metros dos condenados. Após os tiros, um médico examina se ocorreu morte, mas, se a pessoa ainda apresentar sinal de vida, um tiro é dado na cabeça. Se o preso tiver origem estrangeiro, como Archer, pode haver o traslado do corpo para o país de origem. 
A execução aconteceu neste sábado (17/1), às 15h31, horário de Brasília, apesar do apelo feito diretamente pela presidente Dilma ao presidente indonésio Joko Widodo.

A execução incluiu outros cinco condenados pelo mesmo crime: um indonésio e quatro estrangeiros de Vietnã, Nigéria, Holanda e Malauí.
Esta manhã, a família visitou o carioca pela última vez, em Cilacap, na ilha de Java. Inconformada com a pena, sua tia, Maria de Lourdes Archer Pinto, declarou à Folha de São Paulo que Widodo se considera um deus: "Tenho um lado pragmático que mostra que a Indonésia tem uma Constituição. Mas no meu raciocínio o presidente poderia ter expulsado o Marco. O presidente não é Deus para tirar a vida de alguém. O Marco pode ter errado, cumpriu 11 anos preso e não merece pagar com a vida”. 
Um religioso, que prestou atendimento espiritual a Marco, e a outros cinco condenados à morte na Indonésia, declarou que ele estava resignado com a pena de morte. “Todos eles estão prontos e nenhum deles entrou com pedido de protesto. Disseram que aceitaram nossa decisão legal”, afirmou Hasan Makarim antes das execuções ao Jakarta Post. 

Marco, 53, nasceu no Rio de Janeiro e era instrutor de voo livre. Ele foi preso ao tentar entrar na Indonésia, em 2004, com 13 quilos de cocaína escondidos dentro de uma asa delta. A droga, porém, foi descoberta pelo raio-x do Aeroporto Internacional de Jacarta. Apesar de fugir do aeroporto, Marco foi preso após duas semanas de buscas.

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