sábado, 27 de dezembro de 2014

Ao estilo de Ricardo, Andrea prega divisão na Assembleia Legislativa


Blog do Luis 

Bem ao estilo tratorzão do pai, ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, a filha deputada estadual eleita, Andréa Murad, adotou discurso e postura de desagregadora.
O pai nasceu no berço político do grupo Sarney. Não demorou muito tempo pregava a divisão dentro do próprio grupo e rompeu chamando a cunhada de nomes impublicáveis, inclusive tentando colocar coisas duras e inaceitáveis na cabeça do irmão, Jorge Murad.
TRATORZÃO Ricardo Murad é conhecido por tentar destruir a todos que se atravessam em seu caminho 
Na oposição desagregou tudo. Murad é como um samba do criolo doido ou uma bateria de escola desajustada. E na pior das hipóteses, um carro de coleta que deixa o lixo cair por todos os lados. Alguém tem que juntar os cacos.
No governo de Zé Reinaldo fez estragos, inclusive o do rompimento do governador com o grupo Sarney. Nos últimos governos de Roseana quase se emplaca como presidente da Assembleia Legislativa, mas a gula de desagregador destruiu seu projeto.
Agora é a filha quem vai pregando a divisão na eleição da Mesa Diretora do Legislativo maranhense. Para ela, o seu partido, o PMDB, tem que lançar um candidato e não deixar o comando da Casa nas mãos de Flávio Dino.
Ora, não existe na história da Assembléia Legislativa do Maranhão alguem que se elegeu presidente contra o governador e tenha permanecido na mesma posição até o final do mandato. No dia seguinte já vai bater continência ao novo inquilino do Palácio dos Leões.
TRATORZINHA Andrea aprendeu bem o beabá 
O que se busca no Legislativo é uma chapa de consenso, o que sempre aconteceu na maioria das vezes naquele parlamento. A Casa é dos deputados, ao menos neste primeiro momento da eleição da Mesa. Se, por acaso, o governador Flávio Dino sinalizasse para outro nome da sua bancada que não fosse Humberto Coutinho, os rumos seriam diferentes.
Coutinho não é imposição de Dino. A simpatia do governador por ele ajuda sim. Mas o que conta mesmo é a experiência, a amizade que tem com os reeleitos e eleitos e, sobretudo, a confiança que inspira.
Mas imaginemos, então, a filha eleita presidente da Assembleia Legislativa? No dia seguinte a maior cadeira seria dada ao pai e o Legislativo maranhense estaria esqualido, beirando a UTI, frágil e sem saúde.

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