terça-feira, 2 de dezembro de 2014

POESIA SEMPRE!

LEIA EM PRIMEIRA MÃO O POEMA ‘O QUE JULES JORDAN TEM QUE EU NÃO TENHO’ DA OBRA INÉDITA ODE TRISTE PARA AMORES INCABADOS DE AUTORIA DO POETA MARANHENSE FERNANDO ATALLAIA

O que Jules Jordan tem que eu não tenho?

Só porque ele conseguiu deflorar auroras às 16h27 de uma quarta-feira cinza de mamilos Ela a quarta-feira vestida a bailar nos instintos da minha voz ainda presa?

Só porque ele conseguiu fazer girar o crepúsculo da moça indefesa entre as barras da Manhã rompidas entre o caos da beleza escondida às cintas-ligas


O diretor de filmes pornôs, Jules Jordan: inquirido pelas imagens poéticas 

 À meia noite entre os clarins de um desejo apaziguado?

Só porque ele apenas fez de um sol o carpe diem das luas tristes nas janelas das donzelas De tesão em riste para além da mão que abocanha bundas olhos peitos e xanas Depuradas

O que Jules Jordan tem que eu não tenho?

Somente porque ele fez da imagem uma tela congelada no sempre da sofreguidão de um Tempo onde meninos buscavam meninas para lapidar pedras sob  olhares?

E depois da sexta-feira parda ele ainda transcreveu o infinito num brado num grito de uma Cadela correndo em seu cavalo

Mas se fosse para ser assim eu também fiz da escuridão uma luz descoberta entre os Dentes de uma vaca

Eu fiz da árvore o girassol mais belo e o paraíso de Jynx Maze


O poeta maranhense afirma que fez da árvore o girassol mais belo e o paraíso de Jynx Maze

A entre sala de Angélica Haven no passar de seus cafés em frente ao prédio executivo

O que Jules Jordan tem que eu não tenho?

Se ainda vivo sob a chancela de Mônica Santhiago  e as promessas de um futuro feliz na Eternidade

Que diabos!

Ele somente ingeriu o néctar raro de um poema para decadentes, aprisionados e dementes De escória

A bela Mônica Santhiago: poetizada pelos versos atallaianos, ela foi levada aos oceanos escorregadios 

Mas fui eu quem perfurou o gelo de Cinthia Santos até derretê-lo no suave da taça

Embebida até o fim

Como serei eu menos que ele se o que há em mim faz dele o senhor das câmeras em ação?

Jules Jordan as tem na mão, mas a mim deve o que elas querem para queimar do sulco às Marés

Um oceano de saliva escorregando entre tetas, pés e centeios

O que Jules Jordan tem que eu não tenho?


Me diga e incendeio. 



Fernando Atallaia, São José de Ribamar, Novembro de 2014. 

Um comentário:

  1. Coisa linda de ler por isso que semrpe digo que vc e meu poeta preferido, adoro o que vc escreve lindo adoroooo
    adriana de barrerinhas sua eterna fã

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