domingo, 23 de novembro de 2014
Dezessete afogamentos em 2014
Número impressiona e faz Corpo de Bombeiros da capital montar estratégias especiais para o período das férias escolares
Aumento expressivo no número de casos de afogamentos no Maranhão preocupa população e Corpo de Bombeiros. De acordo com dados divulgados pelo Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), foram notificados 17 afogamentos em 2014 até o mês de setembro. No ano passado o número foi bem menor, sendo de 7 casos.
O Tenente Renier, do grupo GBMar, conta que o corpo de bombeiros está preocupado com a situação, principalmente com o momento de férias que está chegando. Ele informa que, para isso, novas estratégias estão sendo postas em ação nas praias de São Marcos, Calhau, Araçagy e Praia do Meio.
“Estamos trabalhando de forma diferenciada. Temos tendas mais próximas das praias, com jet-skis e quadricículos. Em dias normais – segunda a sexta – cada praia conta com dois bombeiros. Já nos feriados e finais de semana são três bombeiros em patrulha. Este número é suficiente já que com os quadricículos o patrulhamento pela orla da praia se torna mais rápido e eficiente”, diz.
Dezessete afogamentos só em 2014 |
Além disso, o GBMar firmou parceria com os bares das praias. Os bombeiros irão colocar banners e distribuir panfletos para os banhistas. “A ideia é colocar banners com dicas de segurança em todos os bares, fazer panfletagens nas praias, colocar as dicas dentro dos cardápios, instruir garçons a dar informações de segurança aos clientes, temos agora uma ambulância só nossa para casos de afogamentos, e ainda iremos contar com uma abordagem diferenciada dos bombeiros que irão até o banhista aconselhá-lo”, diz o Tenente.
Socorro Andrade, de 54 anos, dona de um bar na praia há 27 anos, conta que o GBMar convocou todos os proprietários de bares de praia para uma reunião no dia 18 deste mês. “Com essa nova abordagem o cliente vai se sentir mais seguro e a gente também”, diz Socorro.
O Presidente do Sindocato dos Bares, Walternor Silva, diz “Nos comprometemos em ajudar os bombeiros. Onde tem a presença de guarda-vidas o cliente se sente mais atraído por conta da segurança e isso faz uma grande diferença”, conta.
Na praia, as banhistas Ivonete Lopes e Christiane Moraes contam que a pouco haviam visto dois bombeiros passando na areia da praia em um quadriciclo. “Não sei nadar e tenho medo da onda. Tomo banho de mar, mas nunca vou sozinha. Acho que falta um programa de conscientização. Eu, por exemplo, não sei o que fazer caso eu seja queimada por caravela ou veja alguém se afogando. Nessa situação eu iria direto procurar o posto”, conta Christiane.
Socorro Andrade, de 54 anos, dona de um bar na praia há 27 anos, conta que o GBMar convocou todos os proprietários de bares de praia para uma reunião no dia 18 deste mês. “Com essa nova abordagem o cliente vai se sentir mais seguro e a gente também”, diz Socorro.
O Presidente do Sindocato dos Bares, Walternor Silva, diz “Nos comprometemos em ajudar os bombeiros. Onde tem a presença de guarda-vidas o cliente se sente mais atraído por conta da segurança e isso faz uma grande diferença”, conta.
Na praia, as banhistas Ivonete Lopes e Christiane Moraes contam que a pouco haviam visto dois bombeiros passando na areia da praia em um quadriciclo. “Não sei nadar e tenho medo da onda. Tomo banho de mar, mas nunca vou sozinha. Acho que falta um programa de conscientização. Eu, por exemplo, não sei o que fazer caso eu seja queimada por caravela ou veja alguém se afogando. Nessa situação eu iria direto procurar o posto”, conta Christiane.
O que acontece no corpo durante um afogamento?
1- No início do afogamento, a pessoa se debate, tentando se manter na superfície. Ela prende a respiração o quanto pode e aspira, sem querer, pequenas quantidades de água, o que provoca o fechamento da laringe, órgão situado entre a traqueia e a base da língua. Esse é um mecanismo de defesa do nosso corpo para que a água não inunde os pulmões.
2- Depois de alguns minutos, a laringe relaxa e a pessoa involuntariamente respira debaixo d'água, aspirando e engolindo grande quantidade de água. Parte do líquido vai para o estômago e o restante segue o mesmo caminho do ar: percorre a traqueia e chega aos pulmões, passando por brônquios, bronquíolos e alvéolos.
3- Com o pulmão encharcado, a troca gasosa (entrada de oxigênio e saída de gás carbônico) não funciona mais. A redução da taxa de oxigênio causa danos em todos os tecidos, principalmente nos que precisam de mais ar, como as células nervosas. O cérebro é gravemente lesionado e a pessoa fica inconsciente.
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