quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Caso Brunno completa um mês sem solução
Prazo para o fim do inquérito termina este mês

Por Renato Costa

Um mês após o assassinato do advogado Brunno Eduardo Matos de 29 anos, as investigações ainda estão em andamento e o inquérito só deve ser finalizado em 30 dias. Brunno, que trabalhou como assessor jurídico na campanha do senador eleito Roberto Rocha, foi assassinado a facadas na festa de comemoração da candidatura, realizada na madrugada do dia 6 de outubro, no comitê de campanha no bairro Olho D'água, em São Luís. Além de Bruno, mais duas pessoas foram feridas e chegaram a ser hospitalizadas em estado grave, Alexandre Soares, irmão do advogado e Kelvin Chiang, ambos atualmente estão bem.

O advogado e músico Brunno Matos foi brutalmente assassinado a facadas 
Os principais suspeitos, Carlos Humberto Marão Filho, de 38 anos e o vigilante João José Nascimento Gomes, estão presos e devem continuar detidos até o fim das investigações. Um terceiro nome, Diego Polary, também está sendo investigado sob suspeita de participação no crime.  

Segundo Luís Antônio Pedrosa, Presidente da Comissão de Direitos Humano da Ordem dos Advogados Do Brasil – OAB, que acompanha o caso, o inquérito está em andamento e só deve ser finalizado em 30 dias. “O caso ainda está em averiguação, a reconstituição no local onde o crime aconteceu já começou, mas por enquanto não há nada de novo no caso, estamos apenas apurando as circunstâncias do fato.”, afirmou. Pedroza informou ainda que, o advogado de defesa de João José Nascimento Gomes entrou com uma ação de relaxamento da prisão alegando que não há necessidade de manter o suspeito encarcerado. Ele foi preso após confessar em depoimento à polícia a autoria do crime, mas após a confissão, o vigilante negou envolvimento no ocorrido na sede da OAB e afirmou que havia sido coagido a assumir responsabilidade do crime. 


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Rubens Sousa, pai de Bruno e Alexandre, falou da frustração após 30 dias, não ver o caso elucidado. “É sacrificante lembrar que está fazendo um mês que meu filho foi assassinato e o caso ainda não foi resolvido. É um sentimento que me deixa muito triste, não só pela perda que eu tive, mas pela demora da justiça, mas eu não vou desistir jamais desse caso e o responsável vai pagar pelo que fez”. Rubens acredita no envolvimento de Marão, do vigilante e de Diego Polary, que para ele, agiram juntos. 

 “Eu não tenho dúvida de que foram eles os responsável pelo assassinato do meu filho, devido as provas apresentadas e o próprio depoimento das vítimas e testemunhas que alegaram que todos os três estão envolvidos no caso”, afirmou.


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A Polícia Civil instaurou uma comissão, que tem até este mês para concluir o inquérito."Uma comissão especifica para o caso foi nomeada para averiguar todos os depoimentos e serão procuradas algumas informações que ainda não foram encontradas. O doutor Jeffrey Furtado e o Guilherme Silsa são alguns dos responsáveis pela comissão. O que se tem agora é apenas uma versão parcial do ocorrido. Existem versões apresentadas, alguns reconhecimentos, mas ainda temos todo um universo de provas para serem produzidos e analisados nesses autos.", relata o delegado Augusto Barros.

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