quinta-feira, 27 de março de 2014
Japonês condenado a morte com provas falsas deixa a prisão após 48 anos
O japonês Iwao Hakamada, considerado o recluso há mais tempo condenado à morte no mundo todo, foi libertado nesta quinta-feira, 27, no Japão. Ele passará por um novo julgamento depois de surgirem evidências de que os procuradores do caso fabricaram provas contra o réu. Provas obtidas com base em exames de DNA indicam que ele é inocente. Ele passou 48 anos de sua vida na cadeia.
Hakamada foi condenado à morte em 1968 por uma série de assassinados
cometidos em Shizuoka, em 1966. Sua condenação foi confirmada por um
Tribunal de Apelações em 1960. O acusado deixou hoje a prisão ao lado de
sua irmã mais velha.
Nos últimos tempos, o réu, que hoje tem 78 anos, passava a maior parte do tempo em silêncio e se recusava a receber visitas. “Antes eu perguntava se ele estava bem e me respondia que sim. Só queria voltar a escutar sua voz”, disse sua irmã Idako.
Ao deixar a prisão, no entanto, Hakamada voltou a sorrir. “Obrigado, muito obrigado de verdade a todos que me ajudaram”, disse o réu. “Estou muito feliz.
De acordo com o Ministério da Justiça do Japão, há 129 casos de condenados no corredor da morte. Ao lado dos EUA, o país asiático é a única democracia industrializada com a pena capital prevista em seu sistema judiciário. / AP
O japonês Iwao Hakamada, considerado o recluso há mais tempo condenado à morte no mundo todo, foi libertado nesta quinta-feira, 27, no Japão. Ele passará por um novo julgamento depois de surgirem evidências de que os procuradores do caso fabricaram provas contra o réu. Provas obtidas com base em exames de DNA indicam que ele é inocente. Ele passou 48 anos de sua vida na cadeia.
Segundo informações, o japonês Iwao Hakamada desembarcará em São Luís ainda esta semana para unir-se aos seus compatriotas do mercado informal da capital maranhense |
Nos últimos tempos, o réu, que hoje tem 78 anos, passava a maior parte do tempo em silêncio e se recusava a receber visitas. “Antes eu perguntava se ele estava bem e me respondia que sim. Só queria voltar a escutar sua voz”, disse sua irmã Idako.
Ao deixar a prisão, no entanto, Hakamada voltou a sorrir. “Obrigado, muito obrigado de verdade a todos que me ajudaram”, disse o réu. “Estou muito feliz.
De acordo com o Ministério da Justiça do Japão, há 129 casos de condenados no corredor da morte. Ao lado dos EUA, o país asiático é a única democracia industrializada com a pena capital prevista em seu sistema judiciário. / AP
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