domingo, 30 de março de 2014
ONU aprova investigação de crimes de guerra no Sri Lanka
O Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) autorizou nesta quinta-feira (27) uma investigação criminal composta por 47 países para analisar as atrocidades cometidas durante a guerra civil no Sri Lanka (1983-2009).
Para Navi Pillay, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, as autoridades da ilha asiática fizeram “pouco progresso” no sentido de assegurar a responsabilidade pelos crimes de guerra contra a oposição tâmil. Em resposta, o porta-voz do presidente do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, disse à Al Jazeera que não sabia se o governo iria cooperar com a investigação, pois rejeita veementemente as acusações.
Navi Pillay: crimes de guerra no Sri Lanka sob as lentes da ONU |
De acordo com Pillay, o Sri Lanka vem se tornando cada vez mais um Estado autoritário. Os Estados Unidos apelaram ao Conselho para investigar os mais recentes ataques contra jornalistas, defensores dos direitos humanos e das minorias religiosas no país. "Ainda há muito trabalho a ser feito para garantir uma verdadeira reconciliação, bem como uma instauração de um governo democrático que respeite os direitos humanos no Sri Lanka”, disse a vice-secretária assistente de Estado dos EUA, Paula Schriefer.
Entenda o conflito
O Sri Lanka passou por uma guerra civil que durou 26 anos e custou a vida de pelo menos 100.000 pessoas. O conflito terminou há cerca de 5 anos, quando as tropas do governo cingalês esmagaram a oposição separatista, conhecida como Tigres Tâmeis. O grupo era composto pela minoria de etnia tâmil, que alegava sofrer discriminação da maioria cingalesa e exigia a formação de um Estado independente na ilha, denominado Tamil Eelam.
Manifestantes insatisfeitos com resolução das Nações Unidas ocupam ruas do País em protesto |
Na quarta-feira (26/03), centenas de manifestantes do grupo muçulmano Thawheed Jamaath se reuniram em Colombo, antiga capital do país, para mostrar insatisfação pela atitude da ONU. "Se a resolução passar, os Tigres Tâmeis vão tentar se reorganizar e restabelecer seu poder. Se isso acontecer, haverá outra guerra com a ascensão do problema étnico no Sri Lanka", explicou Thawseef Ahamed, um dos organizadores do protesto, à Al Jazeera. "Estamos agora vivendo uma vida pacífica e não temos nenhum problema neste momento", acrescentou.
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