sexta-feira, 20 de julho de 2012
Perímetros irrigados transformam vida de pequenos produtores
A produção de 2,3 milhões de toneladas de alimentos – sendo 740 mil toneladas oriundas de agricultores familiares -, os 88 mil empregos diretos gerados e os mais de 84 mil hectares cultivados atestam o sucesso dos 25 perímetros irrigados sob a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que em 2011 constatou um aumento de 29% no valor bruto da produção agrícola em relação ao ano anterior: R$ 1,28 bilhão. A conta não incluiu os dez perímetros irrigados que integram o Sistema Itaparica, administrado pela Codevasf por meio de convênio com a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).
Uma das explicações para tal êxito de produtividade é a disponibilização de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), por meio de contratação de entidades especializadas. De acordo com o diretor da Área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação da Codevasf, Solon Braga, esse trabalho é uma prioridade da empresa e deve ser fortalecido. “A Codevasf sempre esteve próxima aos pequenos produtores. Eles sabem trabalhar com a terra, mas nós temos de repassar orientações sobre como melhorar a produtividade, a comercialização e o uso da água e equipamentos de irrigação. Temos buscado reforçar esse trabalho de assistência técnica, com a meta de atender a todos os nossos perímetros”, afirma o diretor.
Os técnicos de Ater atuam na capacitação dos pequenos produtores e suas organizações para o planejamento da produção e gerenciamento do lote, indicando técnicas sobre pré e pós-colheita, comercialização, industrialização e transferindo tecnologias que permitam o aumento da produção, produtividade, renda e melhoria da competitividade. Atualmente, 10.261 famílias de pequenos produtores de perímetros irrigados da Codevasf são atendidas por esse serviço; se considerado o Sistema Itaparica, esse número cresce para 14.132.
É o caso, por exemplo, dos produtores do perímetro Itiúba, situado em Porto Real do Colégio, no Baixo São Francisco alagoano. Com 227 lotes familiares distribuídos em 894 hectares de área irrigável, o perímetro tem como principais culturas o arroz e a cana-de-açúcar, além da atividade de piscicultura. Segundo Alexsandro dos Santos, técnico da empresa de ATER contratada pela Codevasf para atuar naquela região, neste ano, teve início um trabalho de diagnóstico e, através desse levantamento, a empresa terá uma direção de como atuar para proporcionar melhorias ao pequeno produtor do Itiúba. “Os produtores estão em fase de preparo de solo para o plantio de arroz. Nós vamos fazer a análise desse solo e recomendar a adubação com base nos resultados. Além disso, vamos acompanhar o manejo do arroz irrigado, com controle de ervas daninhas”, completa.
Além da função de fazer o acompanhamento da produção propriamente dita, a equipe de ATER também capacita os produtores para uso racional da água e do solo e manejo seguro de agrotóxicos, visando à redução dos impactos ambientais e à preservação da saúde desses trabalhadores e dos consumidores finais.
A gerente de Apoio à Produção da Codevasf, Nair Emi Iwakiri, reforça que a oferta desses serviços pela Codevasf faz parte da estratégia de promover e manter a sustentabilidade dos perímetros públicos de irrigação, uma vez que a agricultura irrigada requer um uso mais intensivo de tecnologias e maiores investimentos para obter níveis elevados de produtividade e rentabilidade. “A Ater é uma demanda contínua, pois, independentemente do avanço educativo e econômico que esses produtores alcancem, as mudanças mercadológicas e conjunturais estarão a exigir deles novas ações técnicas, comerciais e organizacionais”, explica.
De acordo com o levantamento que considerou o ano de 2011, a área total cultivada nos 25 perímetros irrigados geridos pela Codevasf – empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional (MI) – foi de 84.018 hectares, com uma produção contabilizada em cerca de 2,3 milhões de toneladas em alimentos e outros produtos como cana-de-açúcar, sementes e forrageiras. No que diz respeito aos lotes familiares, de pequenos produtores, foram cultivados no ano passado quase 50 mil hectares, o que corresponde a 59% da área cultivada total. A produção familiar gerou cerca de 740 mil toneladas de alimentos e outros produtos. Esses dados refletem diretamente no número de postos de trabalho: nesses perímetros da Codevasf, a estimativa foi de 88 mil empregos diretos e 132 mil indiretos gerados no ano passado.
Matéria enviada por assessoria de comunicação da Codevasf-Governo Federal.
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júlio Filho ou Gil Cutrim, eis a questão em quem votar e porque Atallaia? Entrevista os caras falow mano véio. Guilherme do Cruzeiro , fã de Atallaia
ResponderExcluirCom Gil vamos ter o apoio da governadora e de Luís Fernando secretário de peso eu voto Gil pra Ribamar continuar crescendo e pra frente Gil aí eu digo sim
ResponderExcluirRonaldo Sales Araçagi
ÉU E A MINHA FAMÍLIA VOTAMOS COM JÚLIO FILHO GUILHER SABE PORQUE PORQUE É RIBAMARENSE, PORQUE É HUMILDE, PORQUE ELE É DA TERRA E NÃO VAI FICAR SE ACHANDO QUE NEM GIL CUTRIM , ESSE GIL CUTRIM É UM ARROGANTE DE MARCA MAIOR ACHA QUE PODE TUDO.
ResponderExcluirSORAIA E FAMILIARES A CAMPINA ESTÁ CONTIGO JÚLIO MESMO COM O IRMAO DOMINGOS QUE SE VENDEU PRA VEREADOR VAMOS VOTAR EM OSMAR CARANGUEIJERO
Voto em Júlio Filho porque esse sim é NOSSO!!!!!!!
ResponderExcluirLauriane Cruzeiro Rua da Santa Maaria adoro teu trabalho Fernando Atallaia, você é muito inteligente! //: D