quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Democratização das transmissões esportivas
Por Nielsen Furtado
A vida nos traz novamente a sensação de renascimento e torna possível todos os sonhos que pensamos realizar neste ano que começa a florescer. Essa é a percepção de que um novo ciclo de vida se inícia com uma nova jornada de 365 dias. Partindo do princípio que é dessa forma que o futebol brasileiro se faz enxergar, então iremos nos encher de bons fluídos e torcer para que as coisas começem a mudar.
Nesse ano de 2012 os nossos artigos serão mais frequentes e mais incisivos na questão referente à democratização das transmissões esportivas realizadas pelas emissoras de TV's. É importante que venhamos a levantar essa discussão, principalmente para o bem do futebol brasileiro, que não pode ficar refém das grandes emissoras nacionais.
Para discutirmos sobre esse tema, teremos que abordar uma gama enorme de situações que vão desde acordos regionais até negociatas financeiras, que de alguma forma sustentam grandes clubes brasileiros.
A discussão que pretendemos colocar em voga, diz respeito à questão financeira como um todo. A grande mídia está cada vez mais detentora dos direitos de transmissão das atividades esportivas nacionais. Essas grandes empresas nos tendencionam a assistirmos a sua grade de programação esportiva sem ao menos nos apresentar uma outra alternativa.
O mais grave nesse contexto, é que as alternativas, ditas plausíveis, estão direcionadas a canais fechados de tv's. É corrigueiro termos dois canais de esportes nas quartas-feiras e domingos, transmitindo o mesmo evento esportivo, e isso é muito danoso para o público, pois há um despedício muito grande de informação. Isso mesmo, informação! Por que temos a convicção de que o esporte também é tratado como informação e há muito tempo deixou de ser apenas entreterimento.
A nossa sugestão nasce da necessidade de democratização das transmissões esportivas no Brasil. Ou seja, as emissoras de tv's teriam a concessão de transmissão de todas as atividades esportivas de forma igual, com o compromisso de proporcionar ao telespectador uma programação que tornasse acessível as mais diversas modalidades esportivas.
Em um grosso exemplo, podemos fazer essa simples reflexão: uma determinada rodada do Campeonato Brasileiro de 2012, na qual teriamos grandes jogos de interesse de grandes públicos, as empresas que detivessem a concessão dos direitos de transmissão teriam o compromisso de transmitirem jogos que não fossem repassados por outras emissoras. Essa poderia ser uma alternativa para que o torcedor fosse mais respeitado.
Entretanto, as medidas iriam muito além, pois as emissoras teriam um número pré-determinado de jogos de diferentes times programados para toda a temporada, o que iria permitir que um time tivesse seus jogos transmitidos por todas as emissoras de forma igual, proporcionando assim, mesmo que de forma tímida o processo de democratização nas transmissões esportivas no Brasil.
É uma questão que remete a várias discussões, por isso pretendemos buscar junto aos nossos leitores a fomentação desse novo processo de acesso à informação esportiva, vista através desse prisma democrático, evitando assim, que tenhamos o desprazer de observar dois canais de tv's aberta com a mesma programação. Em miúdos, teriamos a oportunidade de observar a evolução de outras praças esportivas, que não fossem as já batidas Rio-São Paulo.
Nielsen Furtado é jornalista e comentarista oficial de Esportes de ANB Online
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Ótimo texto valeu Nielsen, meu amigo aqui na nossa querida Ribamar não sei se voce realmente soube mas os times daqui não vao pra frente porque os dirigentes incluindo os tecnicos nao fazem nada pelo jogador e fica aquela velha e repetida historia de valorizar so o pessoal de fora.
ResponderExcluirPAULO CAMPINEIRO- TECNICO E FUTEBOLISTA
Tem toda razão. Não é so eixo Rio-são Paulo que as coisas acontecem. As emissoras precisam olhar para o Brasil e suas regiões distintas, incluindo a diversidade cultural dos Esportes.
ResponderExcluirMuito bom seu texto
Ananias Santana- Imperatriz-MA
Fale meu amigo Paulo, um grande abraço. Infelizmente essa prática é desenvolvida em todo o futebol maranhense. Gostaria de ver um Campeonato Maranhense só com jogadores locais. Mas, sabemos que isso é impossível de acontecer por que precisamos, mesmo não adimitindo dessa mão de obra de outros estados. Na verdade, o que precisamos é de novos dirigentes que possam dar mais valor ao nosso futebol, dirigentes que não se preocupem apenas com o lucro, mas sim com o entreterimento que o futebol proporciona. É por atitudes assim que os nossos estádios estão vazios. Valeu, e aguarde os próximos textos.
ResponderExcluirNielsen Furtado
A tv glogo exibe na frente e não dar espaço para os outros estados so rio e sao paulo é uma vergonha nielsen
ResponderExcluirFabiano Vila Sarney Filho e região
futebol rs so faltava essa o que falar do tecnico zequinha aqui do peixe pedra? um vereador denunciou ele e nada foi feito até hoje. não dianta reclamar tem que levar até pra cadeia se for preciso ´essa secretaria de esporte aqui é uma merda.
ResponderExcluircelso Rodrigo rua do barbosa
Nielsen, voce tem toda razão, já li alguns textos seus antes e vi que voce éum otimo comentarista de futebol, parabens pelo trabalho e vamos lutar para que o nosso esporte seja mais valorizado nos municipios maranhenses. um grande abraço pra voce e para o ANB ONLINE- O MAIOR BLOG DE RIBAMAR.
ResponderExcluirPAULO CAMPINEIRO TECNICO E AMANTE DO FUTEBOL DE RIBAMAR
Muito bem escrito meu amigo.
ResponderExcluirPaulo, aguarde a publicação do texto que fala sobre as transmissões esportivas no Maranhão. O texto já está pronto e deve ser públicado em breve no site. Um enorme abraço a todos.
ResponderExcluirParabens Nielsen, voce é muito bom cara, eu sou um amante do futebol e concordo com tudo que voce diz. abraço meu irmao.
ResponderExcluirRodrigo Alves moro em Ribamar